O projeto CDC Ipasure em São Paulo promove a inclusão de crianças com e sem deficiência em judô e jiu-jitsu, destacando empatia e colaboração. Coordenado por Bruno William Farias de Mattos, o projeto foi reconhecido em 2024 com o Certificado de Honra ao Mérito.
A inclusão de crianças com deficiência em atividades esportivas tem ganhado destaque, especialmente em projetos que promovem autoestima e socialização. O projeto CDC Ipasure, localizado na Zona Sul de São Paulo, integra crianças com e sem deficiência em práticas de judô e jiu-jitsu, buscando fomentar empatia e colaboração entre os participantes. Em 2024, o projeto foi reconhecido com o Certificado de Honra ao Mérito pela Liga Paulista de Lutas Associadas (LPLA).
Coordenado por Bruno William Farias de Mattos, professor de Educação Física e Pedagogia, faixa-preta de judô e bicampeão mundial de jiu-jitsu, o CDC Ipasure transforma centros comunitários em espaços de prática esportiva adaptada. Bruno, que já atuou em diversas escolas, acredita que o esporte é uma ferramenta poderosa para o empoderamento e a integração social. Ele afirma: "A criança que aprende a vestir um kimono, cumprimentar o colega ou levantar sozinha depois de uma queda está treinando mais do que o corpo. Está construindo uma imagem positiva de si mesma."
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que aproximadamente uma em cada 44 crianças no Brasil possui algum tipo de deficiência intelectual ou sensorial. Apesar das políticas públicas que ampliaram o acesso à educação, ainda existem barreiras como isolamento social e baixa autoestima. Atividades físicas adaptadas, como as oferecidas pelo CDC Ipasure, podem ajudar a superar esses desafios.
No tatame do projeto, a chamada "pedagogia do respeito" é aplicada, valorizando pequenas conquistas. Crianças com deficiência treinam lado a lado com colegas sem diagnóstico, em aulas que incentivam a empatia e a colaboração. Bruno destaca que "a criança com deficiência aprende a participar; a outra aprende a respeitar. E isso se reflete também fora do tatame."
O reconhecimento do trabalho realizado no CDC Ipasure é um indicativo do impacto social que iniciativas como essa podem ter. Bruno planeja expandir o modelo para outras regiões, acreditando no potencial universal das artes marciais. Ele ressalta: "Nem toda criança fala ou escreve, mas todas entendem o que é ser acolhida. E o esporte pode ensinar isso com muita força."
Projetos como o CDC Ipasure merecem apoio e incentivo da sociedade civil. A união em torno de causas que promovem a inclusão e o respeito pode transformar a vida de muitas crianças, criando um ambiente mais acolhedor e solidário. A mobilização em torno dessas iniciativas é fundamental para garantir que mais crianças tenham acesso a experiências que promovam seu desenvolvimento e bem-estar.
A Corrida Tiradentes, promovida pela Polícia Militar do Distrito Federal, atraiu três mil participantes e arrecadou mais de 12 toneladas de alimentos, destacando a luta contra a violência de gênero. O evento, realizado em 25 de maio, contou com a presença de autoridades e enfatizou a importância da integração entre civis e militares. Todos os corredores receberam medalhas, celebrando o sucesso da iniciativa.
O Insper planeja transformar a Rua Uberabinha em um espaço compartilhado, promovendo convivência urbana com alargamento de calçadas e áreas de lazer. A iniciativa visa integrar a comunidade e melhorar a qualidade de vida.
A Hebraica Rio, clube de Laranjeiras, lançou uma turma de tênis de mesa para alunos com Parkinson, já com dois inscritos, ampliando o acesso à modalidade em um contexto de crescente popularidade.
A Prefeitura de São Paulo ampliou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) com 60 novas motolâncias e o primeiro heliponto de resgate na marginal Tietê, visando agilidade no atendimento de emergências. As motolâncias, agora totalizando 80, são operadas por equipes de enfermagem e equipadas para estabilização de pacientes em situações críticas. O investimento foi de R$ 2,4 milhões, enquanto o heliponto recebeu R$ 1,035 milhão, otimizando o socorro e evitando interrupções no trânsito.
O gasto social com crianças e adolescentes no Brasil aumentou de 3,36% em 2019 para 4,91% em 2024, com pico de 5,31% em 2023, segundo estudo do Ipea e Unicef. A maior parte dos recursos foi destinada a transferências de renda.
Museu do Instituto de Geociências da USP lança projeto de inclusão tátil em paleobotânica, desenvolvendo réplicas de fósseis para deficientes visuais com tecnologia 3D e parcerias especializadas. A iniciativa visa ampliar o acesso ao conhecimento científico.