A produção do filme "Geni e o Zepelim" de Anna Muylaert passou por mudanças significativas após a escolha de Ayla Gabriela, mulher trans, para o papel principal, após polêmica com Thainá Duarte. As filmagens já começaram no Acre.
A produção do filme Geni e o Zepelim, dirigido por Anna Muylaert, enfrentou controvérsias ao anunciar Thainá Duarte como a protagonista Geni, uma personagem originalmente descrita como travesti na obra de Chico Buarque. A decisão de remover esse aspecto da personagem gerou revolta nas redes sociais. Em 29 de abril, após o afastamento de Duarte, Ayla Gabriela, uma mulher trans, foi escolhida para o papel, marcando sua estreia em longas-metragens após atuar em curtas.
As filmagens do filme começaram em Cruzeiro do Sul, no Acre, e abordam as disputas por terras na Amazônia. O elenco conta com a participação do cantor e ator Seu Jorge, que interpretará o comandante do zepelim. A canção homônima retrata o encontro entre Geni, uma pária da cidade, e o comandante que ameaça destruir o povoado, sendo a única forma de convencê-lo a mudar de ideia uma noite ao lado da jovem.
O roteiro de Muylaert é livremente inspirado na letra da canção, que já conquistou diversas gerações e recebeu várias interpretações artísticas. A sinopse oficial descreve Geni como uma prostituta amada pelos desvalidos, mas odiada pela sociedade local, que enfrenta a invasão de tropas lideradas por um tirano. O comandante, ao ver Geni, percebe que pode haver uma chance de reverter a situação.
A inspiração para o filme também vem do conto francês Bola de Sebo, de Guy de Maupassant, que narra a fuga de uma prostituta durante a guerra entre a França e o Reino da Prússia. Muylaert destaca que a ambientação do filme se concentra nas disputas por terras na Amazônia, refletindo a realidade atual da região.
O anúncio inicial de Thainá Duarte gerou um debate sobre a representação da comunidade trans no audiovisual brasileiro. Anna Muylaert se manifestou nas redes sociais, recebendo apoio de figuras públicas da comunidade LGBT+. Camila Pitanga e Liniker foram algumas das vozes que se manifestaram, ressaltando a importância de manter a identidade de gênero da personagem Geni.
Com as filmagens em andamento, a nova escolha para o papel de Geni representa uma oportunidade de dar visibilidade a atrizes trans no cinema. Projetos culturais que promovem a diversidade e a inclusão devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a representação de grupos marginalizados nas artes.
O grafite no Distrito Federal se destaca como expressão cultural, com artistas como Iasmim Kali e Travis Bomb promovendo identidade e crítica social. A arte urbana transforma espaços e gera inclusão.
A espiritualidade é cada vez mais reconhecida na medicina cardiovascular, com estudos mostrando que ela pode reduzir internações e melhorar a pressão arterial em pacientes cardíacos. No 45º Congresso da SOCESP, especialistas destacaram que aspectos como gratidão e propósito de vida impactam positivamente a saúde, sugerindo uma abordagem integrada na prática clínica.
O programa "Rouanet nas Favelas" destinará R$ 5 milhões para projetos culturais em cinco cidades, promovendo inclusão e reparação histórica nas comunidades periféricas. A iniciativa visa democratizar o acesso à cultura, rompendo com a exclusão histórica e gerando impacto econômico e simbólico nas favelas.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Dia da Cegonha Reborn, homenageando artesãs que criam bonecos hiper-realistas como terapia. A data será celebrada em quatro de setembro.
Relatório da KidsRights revela que um em cada sete jovens enfrenta problemas de saúde mental, com uso problemático de redes sociais ligado a tentativas de suicídio. A situação exige atenção urgente.
A Riachuelo lançou uma coleção de camisetas sustentáveis com passaporte digital, utilizando blockchain e inteligência artificial para garantir rastreabilidade. A iniciativa, em parceria com a Blockforce, visa promover uma moda mais ética e consciente, beneficiando agricultores locais e reduzindo emissões de carbono.