Cientista brasileira Giovanna Collar, de 28 anos, conquista bolsa em Harvard e prêmio “One to Watch” pela Alzheimer’s Association, ao investigar fatores de resiliência contra o Alzheimer, que pode surgir antes da velhice.
A cientista brasileira Giovanna Collar, de 28 anos, foi recentemente agraciada com uma bolsa de estudos em Harvard, além de receber o prêmio “One to Watch” da Alzheimer’s Association. Sua pesquisa, que se concentra nos fatores de resiliência contra o Alzheimer, sugere que a doença pode se manifestar antes da velhice. Inspirada pela experiência familiar com a doença, Giovanna tem se dedicado ao estudo do Alzheimer desde a graduação em Biomedicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Ao longo de sua carreira, Giovanna acumulou mais de quinze bolsas para participar de conferências e eventos relacionados a patologias degenerativas. Em agosto deste ano, ela se mudará para os Estados Unidos para estudar na Universidade de Harvard por nove meses. “Foi um processo seletivo extenso e desafiador, mas estou animada para essa nova etapa”, afirmou a pesquisadora.
Na pesquisa de doutorado, Giovanna investiga os mecanismos que podem proteger uma pessoa do Alzheimer, além de determinar em que fase da vida a doença pode se desencadear. A hipótese central é que o Alzheimer pode começar durante o neurodesenvolvimento, possivelmente na gestação. A equipe de Giovanna identificou uma mutação no gene da relina, que pode atuar como proteção contra o acúmulo da proteína tau, um dos marcadores da doença.
Os resultados preliminares indicam que participantes com essa mutação e sem acúmulo da proteína tau apresentam um declínio cognitivo mais lento. “A relina se mostra um alvo promissor para futuras investigações. Embora haja muito a ser feito, esses achados são um passo importante”, destacou Giovanna. No Brasil, o Alzheimer afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas, com cem mil novos casos diagnosticados anualmente, segundo o Ministério da Saúde.
Com o aumento da incidência da doença, que é a principal causa de demência no mundo, Giovanna ressalta a importância de atividades que estimulem a “reserva cognitiva”, como quebra-cabeças e exercícios mentais. Ela também enfatiza que apenas 1% dos casos são de origem genética, enquanto 99% são esporádicos, relacionados a fatores de risco modificáveis, como sedentarismo e obesidade.
No futuro, Giovanna sonha em criar um instituto dedicado ao estudo do Alzheimer, visando não apenas a pesquisa, mas também a valorização das cientistas brasileiras. “Precisamos de mais reconhecimento e igualdade de oportunidades na ciência”, concluiu. Projetos como o de Giovanna podem inspirar a sociedade a se unir em prol de iniciativas que promovam a pesquisa e o apoio a pessoas afetadas pela doença.
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