Hortas comunitárias no Distrito Federal promovem saúde e bem-estar. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos foi reconhecida em 2024 por transformar vidas, como as de Francisco e Marizete, que superaram problemas de saúde por meio do cultivo e interação social.
O Distrito Federal abriga hortas comunitárias em unidades básicas de saúde (UBSs), que têm se mostrado essenciais para o bem-estar físico e mental da população. Esses espaços, conhecidos como hortos agroflorestais, são mantidos por voluntários e oferecem um ambiente de cultivo que promove a cura e a conexão com a natureza. Francisco Apolinário da Silva, um aposentado de Ceilândia, destaca que o horto da UBS 9 transformou sua vida, ajudando-o a superar a depressão e a encontrar um novo propósito.
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) foi criada há sete anos, com o apoio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília. O foco é fortalecer a atenção primária à saúde por meio da agricultura biodinâmica, que integra saúde física, mental e emocional. Os hortos cultivam plantas medicinais e alimentos, servindo como espaços terapêuticos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O horto da UBS 9, inaugurado em 2024, já impactou a vida de muitos moradores. Marizete Lobo Batista, de sessenta e oito anos, relata que sua saúde melhorou significativamente após começar a trabalhar na horta. Diagnosticada com depressão e pressão alta, ela encontrou no cultivo uma forma de se recuperar e se sentir realizada. “Aqui, eu me trato e ainda ajudo quem precisa”, afirma Marizete, que agora compartilha seu conhecimento com as futuras gerações.
Atualmente, a SES-DF possui trinta hortos em unidades de saúde, totalizando mais de oito mil metros quadrados de área cultivada. Em 2024, a RHAMB foi reconhecida como uma das três experiências mais bem-sucedidas no Brasil em segurança alimentar e nutricional. Luana Caroline Souza, especialista em saúde pública, destaca que o projeto promove a integração social, especialmente entre os mais velhos, que se envolvem ativamente nas atividades.
Os hortos não apenas fornecem alimentos, mas também criam um ambiente de interação social. Helena Maria da Costa, de setenta e dois anos, enfatiza a importância da convivência no espaço. “Aqui, eu trabalho com alegria e sinto falta quando não venho”, comenta. A interação entre os participantes fortalece os laços comunitários e contribui para a saúde emocional de todos os envolvidos.
Iniciativas como essas merecem ser apoiadas e ampliadas. A união da comunidade pode fazer a diferença na continuidade e expansão desses projetos, que promovem saúde e bem-estar. Ao se mobilizar em torno de causas como essa, podemos ajudar a transformar a vida de muitas pessoas e garantir que mais hortas comunitárias sejam criadas, beneficiando ainda mais a sociedade.
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