Uma executiva da área de educação reflete sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta", destacando a luta por autonomia nas decisões e a necessidade de validação por superiores. Essa dinâmica evidencia a persistente desigualdade de gênero e raça em posições de liderança.
Recentemente, uma executiva da área de educação compartilhou sua experiência sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta". Apesar de ocupar um cargo relevante e participar de reuniões decisivas, ela revelou que suas decisões frequentemente precisavam ser revisadas e validadas por superiores. Essa dinâmica, que ela chamou de "poder do lápis", ilustra a fragilidade da autonomia em posições de liderança, onde a caneta simboliza a capacidade de oficializar decisões.
A executiva destacou que, embora tenha avançado em sua carreira, ainda enfrenta um teto invisível que limita sua influência real. Ela enfatizou que, enquanto muitas mulheres, especialmente negras, indígenas e periféricas, conseguiram conquistar espaços de fala e liderança, a verdadeira autonomia ainda é uma luta constante. O lápis pode rascunhar ideias, mas é a caneta que efetivamente registra as escolhas que moldam o futuro.
Esse cenário revela a necessidade de questionar quem realmente detém o poder nas organizações. A executiva observou que, em muitos casos, as decisões finais são tomadas por pessoas que não compreendem as realidades enfrentadas por aqueles que escrevem a lápis. Essa desconexão pode levar à frustração e à internalização da ideia de que o poder da caneta não é acessível a todos.
Ela também mencionou que, com o tempo, algumas pessoas se sentem desmotivadas e desistem de lutar por mais autonomia. A reflexão sobre o papel do lápis e da caneta é crucial para entender as dinâmicas de poder e a necessidade de promover uma mudança real nas estruturas organizacionais. É fundamental que as vozes que representam experiências diversas sejam ouvidas e valorizadas.
Além disso, a executiva ressaltou a importância de não normalizar o "quase" e de não confundir a presença com a participação efetiva. A luta por um espaço onde todos possam ter o poder da caneta é essencial para garantir que as decisões reflitam a diversidade de perspectivas e experiências. Essa transformação é necessária para que as ideias que emergem do lápis possam ser reconhecidas e oficializadas.
Em um contexto onde a desigualdade de gênero e raça ainda persiste, é vital que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a autonomia e a liderança de grupos historicamente marginalizados. A mobilização em torno dessas questões pode ser um passo importante para garantir que mais pessoas tenham acesso ao poder de decisão e possam, de fato, assinar seu futuro.
Ministério de Minas e Energia propõe aumento de descontos na conta de luz para famílias de baixa renda, com impacto de R$ 4,45 bilhões. A proposta visa beneficiar famílias com renda de até meio salário mínimo, mas acarretará um aumento imediato de 1,4% nas tarifas. A compensação será gradual, com medidas que podem reduzir o impacto financeiro.
A SES-DF promoveu a palestra “Creche Amiga da Amamentação” para apoiar a continuidade do aleitamento materno em creches, beneficiando mais de cinco mil crianças. A iniciativa busca melhorar as condições de armazenamento do leite materno e capacitar profissionais da educação.
A personagem Lucimar, de "Vale Tudo", gerou um aumento expressivo de acessos ao aplicativo da Defensoria Pública, com 270 mil mulheres buscando informações sobre pensão alimentícia. Ingrid Gaigher, a atriz, se emocionou com o impacto social da trama.
A FIVB implementará a partir de 2026 a exigência de que todas as seleções femininas tenham pelo menos uma treinadora, visando aumentar a representação feminina no vôlei. Essa mudança é parte de um esforço para combater a desigualdade de gênero no esporte, onde apenas 9% das treinadoras participaram do Campeonato Mundial Feminino de 2022. Iniciativas como o programa MIRA e a cota de 30% de mulheres nas comissões técnicas são fundamentais para promover a equidade.
Inscrições abertas para o 31º Prêmio Jovem Cientista, focando em soluções para mudanças climáticas. O CNPq e a Fundação Roberto Marinho promovem a iniciativa, com prêmios de R$ 12 mil a R$ 40 mil.
Rodrigo, adotado por Orlete Mafessoni aos cinco anos, salvou a vida do pai ao doar um rim após anos de problemas renais. A doação representa a gratidão por um amor incondicional.