Uma executiva da área de educação reflete sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta", destacando a luta por autonomia nas decisões e a necessidade de validação por superiores. Essa dinâmica evidencia a persistente desigualdade de gênero e raça em posições de liderança.
Recentemente, uma executiva da área de educação compartilhou sua experiência sobre a diferença entre ter "poder de lápis" e "poder de caneta". Apesar de ocupar um cargo relevante e participar de reuniões decisivas, ela revelou que suas decisões frequentemente precisavam ser revisadas e validadas por superiores. Essa dinâmica, que ela chamou de "poder do lápis", ilustra a fragilidade da autonomia em posições de liderança, onde a caneta simboliza a capacidade de oficializar decisões.
A executiva destacou que, embora tenha avançado em sua carreira, ainda enfrenta um teto invisível que limita sua influência real. Ela enfatizou que, enquanto muitas mulheres, especialmente negras, indígenas e periféricas, conseguiram conquistar espaços de fala e liderança, a verdadeira autonomia ainda é uma luta constante. O lápis pode rascunhar ideias, mas é a caneta que efetivamente registra as escolhas que moldam o futuro.
Esse cenário revela a necessidade de questionar quem realmente detém o poder nas organizações. A executiva observou que, em muitos casos, as decisões finais são tomadas por pessoas que não compreendem as realidades enfrentadas por aqueles que escrevem a lápis. Essa desconexão pode levar à frustração e à internalização da ideia de que o poder da caneta não é acessível a todos.
Ela também mencionou que, com o tempo, algumas pessoas se sentem desmotivadas e desistem de lutar por mais autonomia. A reflexão sobre o papel do lápis e da caneta é crucial para entender as dinâmicas de poder e a necessidade de promover uma mudança real nas estruturas organizacionais. É fundamental que as vozes que representam experiências diversas sejam ouvidas e valorizadas.
Além disso, a executiva ressaltou a importância de não normalizar o "quase" e de não confundir a presença com a participação efetiva. A luta por um espaço onde todos possam ter o poder da caneta é essencial para garantir que as decisões reflitam a diversidade de perspectivas e experiências. Essa transformação é necessária para que as ideias que emergem do lápis possam ser reconhecidas e oficializadas.
Em um contexto onde a desigualdade de gênero e raça ainda persiste, é vital que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a autonomia e a liderança de grupos historicamente marginalizados. A mobilização em torno dessas questões pode ser um passo importante para garantir que mais pessoas tenham acesso ao poder de decisão e possam, de fato, assinar seu futuro.
A Quadrilha Junina Arroxa o Nó levará o espetáculo "Mestre Vitalino: O segredo do Alto do Moura" a escolas públicas do Paranoá, com oito apresentações gratuitas entre maio e junho. O projeto visa educar os alunos sobre Vitalino Pereira dos Santos, renomado artesão e músico, e sua influência na cultura popular brasileira, oferecendo também materiais informativos sobre quadrilhas juninas.
Em 2024, as Defensorias Públicas no Brasil atenderam cerca de 29 milhões de pessoas, destacando-se o aumento de acessos ao aplicativo após uma cena de novela, evidenciando sua relevância social. As políticas de austeridade têm cortado investimentos em serviços essenciais, agravando desigualdades. A Defensoria Pública, com orçamento de apenas 0,21% dos fiscais estaduais, busca garantir acesso à Justiça.
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP lançou o projeto Livros da Floresta, com 131 obras de autoria indígena, promovendo a diversidade e o acesso à literatura indígena. O projeto visa preservar a produção documental indígena e facilitar o acesso a pesquisadores, destacando a importância da literatura indígena no Brasil.
A participação da iniciativa privada no saneamento básico no Brasil alcançou 1.748 cidades, representando 31,4% do total, após leilão de serviços no Pará. Com investimentos de R$ 176,3 bilhões nos últimos cinco anos, o setor busca universalizar o acesso até 2033.
O Capítulo Brasil do Comitê Pan-Americano de Juízes e Juízas para os Direitos Sociais e Doutrina Franciscana (Copaju) foi inaugurado na Universidade Católica de Brasília, promovendo ações sociais em defesa das minorias. O reitor Carlos Longo destacou a importância do comitê, idealizado pelo papa Francisco, e a atuação nacional que envolverá estudantes e professores em um trabalho multidisciplinar voltado à justiça social.
A Maratona Brasília 2025 foi um evento de superação e celebração da vida, reunindo corredores de diversas idades e histórias inspiradoras. Entre os destaques, estavam Cristyano Martins e João Vitor Silveira, que mostraram que a corrida é mais que competição, mas um símbolo de amizade e determinação. Idosos como Sandoval Rocha, de setenta e um anos, também brilharam, provando que a disposição não tem idade. A maratona atraiu participantes de várias cidades, reforçando a importância da prática esportiva para a saúde e bem-estar.