Crianças venezuelanas imigrantes enfrentam desafios de adaptação no Brasil, mas encontram apoio em iniciativas esportivas que promovem integração e aprendizado. A história de Abraham ilustra a luta por um futuro melhor.

A crise humanitária na Venezuela tem forçado milhões a migrar, com muitos buscando abrigo no Brasil, especialmente em Boa Vista. Recentemente, relatos de crianças venezuelanas, como Abraham, revelam os desafios da adaptação, incluindo barreiras linguísticas e sociais. Iniciativas esportivas têm se mostrado fundamentais para a integração desses jovens imigrantes.
Abraham, que deixou a Venezuela aos 11 anos, descreve sua jornada como uma "aventura". Hoje, aos 16 anos, ele recorda as dificuldades enfrentadas, como a travessia de trilhas militares e a falta de recursos para praticar artes marciais. Em Boa Vista, ele encontrou novas oportunidades, praticando boxe e jiu-jitsu, e fazendo amigos que compartilham seus sonhos.
Dados da Unicef indicam que mais de um milhão de crianças venezuelanas imigrantes estão em situação semelhante. A história de Abraham ilustra as incertezas e os desafios enfrentados por essas crianças, que muitas vezes deixam suas famílias para buscar um futuro melhor. A travessia entre os dois países é marcada por perigos e incertezas, como a presença de militares e a necessidade de atravessar a pé áreas de difícil acesso.
O fluxo migratório venezuelano para o Brasil é alarmante. Segundo a Plataforma de Coordenação Interagencial para Refugiados e Imigrantes, cerca de 7,89 milhões de venezuelanos deixaram seu país, com aproximadamente 8% se estabelecendo no Brasil. A maioria das crianças chega acompanhada de familiares, mas há um número crescente de casos de crianças desacompanhadas, aumentando sua vulnerabilidade.
As dificuldades de adaptação incluem não apenas a barreira do idioma, mas também a discriminação e o bullying. Especialistas em saúde mental destacam que o esporte pode ser uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade, ajudando na socialização e no aprendizado. Projetos como o Anjos do Esporte e a Zona Skate oferecem oportunidades para que essas crianças se integrem e desenvolvam habilidades, além de promoverem disciplina e valores.
A cidade de Boa Vista, com uma população significativa de imigrantes, se destaca por suas iniciativas sociais, mas ainda carece de apoio governamental. A união da sociedade civil pode ser crucial para fortalecer esses projetos e garantir um futuro melhor para as crianças imigrantes. O apoio a iniciativas que promovem a inclusão e o desenvolvimento social pode transformar a vida de muitos jovens que buscam um novo lar.

O medo da escassez afeta muitos, especialmente os que romperam ciclos de pobreza. É crucial reconhecer esse medo e transformá-lo em movimento consciente, priorizando o autocuidado e reavaliando relações.

Cerca de 57 milhões de brasileiros residem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, principalmente no Norte-Nordeste, refletindo a ineficácia das políticas públicas. A responsabilidade recai sobre as prefeituras, que enfrentam desafios em saúde e educação.

O TRF-2 confirmou a indenização de R$ 150 mil a João Florencio Junior, vítima de tortura durante a ditadura, reconhecendo a imprescritibilidade dos crimes de tortura e a responsabilidade do Estado. A decisão reforça a reparação às vítimas e seus familiares.

O Sebrae firmou parceria com o Fundo de Impacto Estímulo para disponibilizar R$ 72 milhões em crédito a micro e pequenos empreendedores, priorizando mulheres e empresas da Amazônia Legal. A expectativa é gerar 8.700 novos empregos.

O Cadastro Único (CadÚnico) é crucial para a inclusão social no Brasil, exigindo renda mensal de até R$ 706 em 2025 e atualização a cada dois anos. Inscrições são feitas em CRAS ou pelo aplicativo.

A academia de artes marciais Olímpica, dirigida por Alysson Vicuña, promove saúde e disciplina em Taguatinga, destacando a rica tradição local em lutas como taekwondo e jiu-jitsu. O professor ressalta a importância das artes marciais na transformação pessoal e no combate a preconceitos.