O medo da escassez afeta muitos, especialmente os que romperam ciclos de pobreza. É crucial reconhecer esse medo e transformá-lo em movimento consciente, priorizando o autocuidado e reavaliando relações.
O medo da escassez é uma realidade que afeta muitas pessoas, especialmente aquelas que romperam ciclos de pobreza e violência. Esse sentimento, muitas vezes disfarçado de prudência ou gratidão, pode levar a escolhas prejudiciais. Aqueles que se tornam os "primeiros" em suas famílias a alcançar conquistas significativas, como a conclusão de um curso superior ou a ascensão a cargos de liderança, sentem uma pressão intensa para não falhar e não retroceder.
Esse medo pode resultar em decisões que não são benéficas, como aceitar empregos mal remunerados, contratos injustos ou relações tóxicas. A lógica da escassez molda comportamentos sem que as pessoas percebam, levando à confusão entre resiliência e conformismo. Muitas vezes, as pessoas se sentem obrigadas a agradecer por situações que as machucam, silenciando suas necessidades e reivindicações.
Reconhecer a existência desse medo é fundamental. Ignorá-lo não é uma opção viável. É necessário aprender a atravessar esse sentimento, permitindo que ele não direcione a vida. O movimento consciente, que envolve observar, aprender e reconfigurar, é um antídoto eficaz. Esse tipo de movimento ajuda a identificar oportunidades e a filtrar excessos que podem obscurecer a visão do que realmente importa.
Reavaliar relações e condições de trabalho é essencial para promover o autocuidado. Recusar relacionamentos que reproduzem violências emocionais e negociar melhores condições de trabalho são atos de autorrespeito. Revisar as regras internas de merecimento é urgente, e é necessário estabelecer um novo contrato consigo mesmo, que inclua a cláusula de não aceitar menos do que se merece.
A escassez é uma realidade, especialmente em contextos de desigualdade, como o Brasil. No entanto, a escassez mais prejudicial é aquela que se instala internamente, limitando a visão das próprias capacidades. O ato de recusar o que diminui é um passo importante para romper com o ciclo do medo e confiar na capacidade de recomeçar, mesmo diante das dificuldades.
Nossa união pode ser um fator transformador em situações de vulnerabilidade. Ao apoiar iniciativas que promovem o autocuidado e a reavaliação de relações, podemos contribuir para um ambiente mais saudável e justo. Projetos que visam ajudar aqueles que enfrentam o medo da escassez merecem nosso apoio e atenção.
Claudia Rodrigues, humorista da Globo, compartilha sua trajetória de superação após 25 anos do diagnóstico de esclerose múltipla, inspirando outros com palestras motivacionais ao lado da noiva, Adriane Bonato.
Clelia Crescenzo-Squitieri, adolescente brasileira adotada por italianos, emocionou conferência sobre adoção ao relatar preconceito e queda nas adoções internacionais. A situação exige atenção e ação.
A nova Tarifa Social de energia elétrica, que começa em julho de 2025, promete isenção ou descontos para 110 milhões de brasileiros de baixa renda, com penalidades severas para fraudes. A proposta, do Ministério de Minas e Energia, aguarda aprovação do Congresso e visa reduzir desigualdades no acesso à energia.
A LiGuia promove visita mediada à exposição Gabinete Selarón de Curiosidades no Centro Cultural da Justiça Federal. O Bosque Marapendi, revitalizado, e a Vinícola Maturano introduzem novidades que enriquecem a cultura local.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou a ampliação das obras da transposição do Rio São Francisco, visando dobrar a oferta de água no Nordeste. O projeto inclui novas barragens e sistemas de dessalinização, reforçando a segurança hídrica e o desenvolvimento econômico da região.
Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.