Juliana Garcia dos Santos, agredida brutalmente pelo namorado em um elevador, representa a alarmante realidade da violência contra a mulher no Brasil, que atinge recordes históricos em feminicídios e tentativas.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante da violência contra a mulher, evidenciado pelo caso de Juliana Garcia dos Santos, que foi brutalmente agredida pelo namorado em um elevador em Natal. As imagens do ataque, que durou 35 segundos e resultou em 61 socos, refletem uma realidade comum no país. Em 2024, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou o maior número de feminicídios da história, com 1.492 vítimas, e um aumento de 19% nas tentativas de feminicídio, totalizando 3.870 mulheres.
O perfil das vítimas revela que 63% são mulheres negras e cerca de 70% têm entre 18 e 44 anos, indicando que as mulheres em idade reprodutiva são as mais vulneráveis. A maioria dos crimes ocorre dentro de casa, com 64% dos casos, e 97% dos agressores são homens. Em oito a cada dez casos, o feminicídio é cometido por companheiros ou ex-companheiros. Essa situação não é um incidente isolado, mas sim uma expressão brutal da misoginia que permeia a sociedade.
A Lei Maria da Penha, que completou 19 anos, é um marco na luta contra a violência de gênero, mas sua implementação enfrenta desafios significativos. Em 2024, houve um aumento de 6,6% nas medidas protetivas concedidas, mas as violações por parte dos agressores cresceram 10,8%. O número de atendimentos relacionados à violência doméstica pelo número de emergência das Polícias Militares, 190, ultrapassou um milhão, revelando um quadro alarmante de violência contra as mulheres no Brasil.
O caso de Juliana é um exemplo claro de como a sociedade precisa reagir. A mobilização de moradores e do porteiro foi crucial para evitar uma tragédia maior. No entanto, a realidade é que muitas mulheres não têm essa sorte. A cultura de controle e posse masculino ainda é forte, e as mulheres continuam a enfrentar um ambiente hostil. A luta pela emancipação feminina é frequentemente respondida com violência, o que reforça a necessidade de ações efetivas e urgentes.
Os dados são alarmantes e mostram que a sociedade precisa se unir para enfrentar essa questão. A violência contra a mulher não é apenas um problema individual, mas um reflexo de uma cultura que precisa ser transformada. Projetos sociais que visem a proteção e o empoderamento das mulheres devem ser incentivados, e a mobilização da sociedade civil é fundamental para que essas iniciativas ganhem força e alcance.
É essencial que a sociedade se una em torno de causas que promovam a proteção e a dignidade das mulheres. A ajuda a vítimas de violência pode fazer a diferença na recuperação e na construção de um futuro mais seguro. A união em torno de projetos que visem a prevenção e o apoio a essas mulheres é um passo importante para transformar essa realidade e garantir que casos como o de Juliana não sejam mais comuns.
A Bienal do Livro Rio promove o painel “Potência Criativa” com artistas que abordam arte como resistência e identidade, mediado por Michele Miranda. O evento ocorrerá no dia 19 de junho, às 19h, no Riocentro. Além disso, o Crematório e Cemitério da Penitência inicia a Campanha do Agasalho para ajudar pessoas em vulnerabilidade. No último congresso Paulista de Neurologia, foi lançado o livro "Neuronopatias motoras", reunindo especialistas da área.
A nova Tarifa Social de energia elétrica, que começa em julho de 2025, promete isenção ou descontos para 110 milhões de brasileiros de baixa renda, com penalidades severas para fraudes. A proposta, do Ministério de Minas e Energia, aguarda aprovação do Congresso e visa reduzir desigualdades no acesso à energia.
A Rodoviária do Plano Piloto sedia a residência artística seRparAção, promovida por Camillo Vacalebre, com performances que integram pessoas com e sem deficiência, visando a inclusão social. O projeto, que começou com encontros em junho, culmina em apresentações que exploram a diversidade e a comunicação entre diferentes modos de ser. Participantes relatam experiências transformadoras, destacando a dança como uma ponte de conexão.
Taís Araujo e Lázaro Ramos receberam Graça Simbine Machel Mandela, viúva de Nelson Mandela, em sua casa no Rio de Janeiro, destacando sua luta pelos direitos das crianças e educação em Moçambique. O casal enfatizou a importância do protagonismo feminino e a trajetória de Graça como ativista e ministra da Educação, celebrando um encontro que foi tudo, menos comum.
A cena de Lucimar, interpretada por Ingrid Gaigher na novela "Vale Tudo", gerou um aumento de 300% na busca por informações sobre pensão alimentícia na Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Após formalizar os direitos do filho, a procura pelo aplicativo da Defensoria atingiu 4.500 acessos por minuto.
Ibama lança Painel da Ouvidoria, que disponibiliza dados atualizados sobre manifestações da população, promovendo maior transparência e acesso à informação. A ferramenta permite filtrar pedidos e atendimentos em tempo real.