Prefeitura de Niterói lança o programa Fila Zero para reduzir o tempo de espera por exames no SUS de dez meses para dez dias, gerando críticas sobre a priorização de investimentos em entidades privadas.
A prefeitura de Niterói anunciou a aprovação do programa Fila Zero, que tem como objetivo reduzir o tempo de espera para exames no Sistema Único de Saúde (SUS) de dez meses para dez dias. A iniciativa, que envolve a contratação de entidades privadas e sem fins lucrativos, foi aprovada na Câmara dos Vereadores e aguarda análise do Conselho Municipal de Saúde antes da sanção do prefeito Rodrigo Neves. A implementação está prevista para ocorrer até o final de julho, com a expectativa de zerar a fila em três meses.
O programa Fila Zero utilizará uma tabela emergencial para complementar os valores praticados pelo SUS, permitindo a realização de exames com maior agilidade. Atualmente, a rede municipal recebe cerca de 8.700 pedidos mensais de exames preventivos, sem contar os de urgência. Os exames mais solicitados incluem ecocardiografia transtorácica, colonoscopia, ultrassonografia mamária bilateral e endoscopia digestiva, com a demanda aumentando significativamente no pós-pandemia.
A secretária municipal de Saúde, Ilza Fellows, destacou que a demanda por exames deve aumentar em até trinta por cento com o início do programa. Ela explicou que a redução do tempo de espera pode diminuir o índice de faltas, que atualmente é elevado quando há longos períodos entre o pedido e a realização dos exames. A secretária também mencionou que a solução é pontual e que a prefeitura está trabalhando em um plano de médio prazo, que inclui a criação de supercentros de saúde.
Servidores de saúde expressaram preocupações sobre o programa Fila Zero, argumentando que os investimentos poderiam ser direcionados para melhorar os serviços existentes na rede municipal. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio, Sebastião José, criticou a priorização de entidades privadas, afirmando que a rede pública poderia atender à demanda com mais recursos e equipe qualificada.
Em resposta às críticas, Ilza Fellows reafirmou que o programa é uma solução temporária e que a gestão está focada na reestruturação da saúde pública. Ela mencionou que até o final de julho, a prefeitura planeja incluir duzentos e sessenta e sete médicos na rede, com a intenção de realizar um concurso efetivo nos próximos anos. A secretária acredita que a maior oferta de especialistas também contribuirá para atender a demanda reprimida.
Com o aumento da demanda por exames e a necessidade de melhorias na saúde pública, a mobilização da sociedade civil é crucial. Projetos que visam apoiar a saúde e a infraestrutura de atendimento podem fazer a diferença na vida de muitos cidadãos que dependem do SUS. A união em torno de causas sociais pode transformar a realidade de quem mais precisa.
O Palácio Gustavo Capanema reabre no dia 20 após seis anos fechado, com 60% das instalações abertas ao público, destacando sua importância cultural e administrativa. A ministra Margareth Menezes enfatizou a relevância do espaço, que também abrigará órgãos públicos.
A B3 inicia avaliação de medidas para aumentar a diversidade nas lideranças das empresas listadas, exigindo a eleição de ao menos uma mulher ou um representante de grupo minorizado nos conselhos. A iniciativa, aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários, visa promover maior representatividade de gênero e racial, embora não seja obrigatória. As empresas devem justificar a ausência de ações de diversidade.
Linn da Quebrada voltou aos palcos com o show "Trava Línguas", após um período de internação por problemas de saúde mental, impulsionada por uma mensagem de apoio de Fernanda Montenegro. A artista compartilhou sua jornada de superação e anunciou novos projetos, incluindo um disco e um documentário.
Um projeto global, Recetas, investiga a prescrição social baseada na natureza para combater a solidão e melhorar a saúde em seis países. A iniciativa busca transformar o cuidado em saúde, reduzindo a dependência de medicamentos.
O Estado de São Paulo inaugurou o Centro TEA Paulista, dedicado ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, com capacidade para 24 mil atendimentos anuais. O espaço oferece serviços integrados e acolhimento humanizado.
A Universidade de Brasília (UnB) desenvolveu a plataforma MEPA, que pode gerar uma economia de R$ 3 milhões anuais em energia elétrica para 20 universidades, com reduções de até 52,8%. A ferramenta, que utiliza inteligência artificial, analisa contas de luz e sugere contratos mais vantajosos. Em um contexto de restrições orçamentárias, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 300 milhões para universidades federais, aliviando a pressão financeira.