Ministro Wellington Dias defende que beneficiários do Bolsa Família desejam trabalhar e critica preconceitos sobre sua empregabilidade, enquanto o governo busca justiça tributária e aperfeiçoamentos no programa.

No comando do Bolsa Família, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, defende que os beneficiários do programa estão dispostos a trabalhar e critica preconceitos sobre sua empregabilidade. Em entrevista, ele afirmou que "não só quer trabalhar, como está trabalhando", ressaltando que o povo busca "emprego decente". Dias enfatizou a importância de unir forças com o setor empresarial para enfrentar a realidade da divisão social no Brasil, que ele considera uma disputa de classe.
O ministro também mencionou que o governo já conseguiu reduzir em R$ 15 bilhões os gastos com o Bolsa Família, sendo R$ 7 bilhões apenas neste ano. Ele defende a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como uma medida coerente com a base do governo e um passo em direção à justiça tributária, visando aumentar a tributação sobre rendas mais altas para financiar serviços públicos essenciais.
Sobre as críticas de que o aumento da taxação gera divisão na sociedade, Dias afirmou que essa divisão é uma realidade que sempre existiu. Ele destacou a necessidade de diálogo entre as diferentes classes sociais e a importância de trabalhar em conjunto para resolver os problemas enfrentados pelos mais pobres. O governo tem investido em cruzamento de dados para identificar distorções nos programas sociais e melhorar sua eficácia.
O ministro também abordou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que enfrenta problemas de judicialização e fraudes. Ele revelou que, durante investigações, foram identificados 4,1 milhões de benefícios com irregularidades, enquanto 5,5 milhões de pessoas não conseguiam acessar o programa. Dias defendeu que o BPC deve ser direcionado a quem realmente precisa, considerando tanto a deficiência quanto a vulnerabilidade econômica.
Em relação ao valor do Bolsa Família, o governo não prevê reajustes para 2025, afirmando que o valor atual de R$ 230 por pessoa já está acima do padrão internacional. Dias ressaltou que o programa não deve ser visto como um substituto para salários, mas sim como um auxílio temporário enquanto as pessoas buscam oportunidades de emprego. Ele também comentou sobre a necessidade de manter a responsabilidade fiscal para garantir o crescimento econômico do país.
As declarações de Dias refletem um compromisso com a justiça social e a busca por soluções que beneficiem os mais vulneráveis. Em um cenário onde a desigualdade é uma questão crítica, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e o desenvolvimento. Projetos que visem ajudar os menos favorecidos podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.

A reforma tributária do consumo no Brasil, estabelecida pela Emenda Constitucional 132/2023, extinguirá incentivos fiscais, impactando severamente o terceiro setor a partir de 2024. Com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a medida visa simplificar o sistema fiscal, mas comprometerá recursos essenciais para projetos sociais, como educação e saúde. Estima-se que R$ 800 milhões, provenientes de incentivos fiscais, deixarão de ser investidos em iniciativas sociais, afetando diretamente a atuação de instituições sem fins lucrativos.

A Campanha do Agasalho Solidário, liderada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, recebeu quase 350 itens da Secretaria de Saúde do DF, visando arrecadar mais de 10 mil até 17 de julho. A ação conta com pontos de coleta em órgãos do GDF.

Estacionamentos da Rodoviária do Plano Piloto tornam-se pagos, afetando 80 guardadores de carros e gerando incertezas sobre suas ocupações. A concessionária promete realocação e capacitação, mas trabalhadores aguardam respostas.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou a Casa Rosa, um espaço que centraliza serviços para pacientes ambulatoriais, oferecendo apoio e itens essenciais. A nova estrutura visa facilitar o atendimento e proporcionar conforto aos pacientes em tratamento.

A Fundación Brincar por un Autismo Feliz, com 15 anos de atuação, amplia suas atividades com 30 cursos online e palestras sobre neurodiversidade, buscando apoio financeiro para inclusão de pessoas com autismo.

Thamirys Nunes relata sua experiência como mãe de uma criança trans, enfrentando desafios e preconceitos, e fundou a ONG Minha Criança Trans para apoiar famílias e lutar por direitos. A história destaca a importância da aceitação e do amor incondicional.