Após fortes chuvas em Petrópolis, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, visitou a cidade para articular ajuda humanitária e restabelecimento. A Defesa Civil Nacional mobilizou recursos para atender as comunidades afetadas, com foco em ações imediatas e apoio técnico.
Após as intensas chuvas que atingiram Petrópolis no último fim de semana, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) mobilizou a Defesa Civil Nacional para apoiar o município na resposta à emergência. Durante uma visita à cidade, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, enfatizou a importância da colaboração entre os níveis de governo para acelerar a aprovação do plano de trabalho, que visa garantir ações imediatas de ajuda humanitária e restabelecimento.
Wolff destacou que a articulação entre o governo federal, o estado e a prefeitura é fundamental para que os recursos cheguem rapidamente às comunidades afetadas. Ele também mencionou a relevância do sistema Defesa Civil Alerta, que tem sido crucial para proteger vidas em situações de risco. O secretário se reuniu com o prefeito Hingo Hammes e o secretário municipal de Proteção e Defesa Civil, Guilherme Moraes, para apoiar a elaboração dos planos de trabalho.
As áreas mais afetadas incluem os bairros Nogueira e Corrêas, onde os rios Piabanha e Quitandinha transbordaram, impactando mais de 185 famílias. Em Nogueira, a comunidade Vila Epitácio foi severamente atingida, enquanto em Corrêas, na comunidade da Olaria, 85 famílias enfrentaram alagamentos. A Defesa Civil já está atuando em locais onde há risco de deslizamentos, como na comunidade Campinho, no bairro Floresta.
O prefeito Hingo Hammes ressaltou a importância da antecipação dos alertas, que ajudou a preservar vidas. Um morador, que recebeu a notificação do sistema de alerta, conseguiu se proteger a tempo. A Defesa Civil municipal, em colaboração com diversos órgãos e concessionárias, tem realizado uma força-tarefa preventiva desde o início do evento climático, seguindo rigorosamente o plano de contingência.
Hammes viajará a Brasília para formalizar os planos de trabalho junto ao governo federal, que incluem a liberação de recursos para ajuda humanitária, como cestas básicas e kits de higiene, além de ações de restabelecimento, como a desobstrução de bueiros e avaliação de danos estruturais. A situação de emergência em Petrópolis já foi reconhecida, permitindo a liberação imediata de recursos federais.
As ações em andamento visam proporcionar apoio concreto às comunidades impactadas nas próximas horas. Em momentos como este, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação das vítimas e na reconstrução das áreas afetadas. Projetos que busquem ajudar os menos favorecidos são essenciais para a superação desse desafio.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu a situação de emergência em 28 cidades devido a desastres naturais, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem solicitar apoio para fornecer cestas básicas, água e kits de higiene.
- Incêndio na fábrica Maximus deixou 21 feridos, 13 internados em estado grave. - Local não possuía licença do Corpo de Bombeiros e tinha segurança inadequada. - Funcionários, muitos dormindo no trabalho, enfrentaram condições precárias. - MPT investiga a situação dos trabalhadores e possíveis irregularidades. - Maximus está com situação cadastral irregular na Receita Federal desde outubro.
Rio de Janeiro permanece em alerta 2 por chuvas intensas, enquanto Duque de Caxias enfrenta alerta máximo. Defesa Civil registrou 44 chamados sem vítimas. Risco de deslizamentos é alto.
Ministério da Integração reconhece emergência em Pinhal da Serra, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil em meio a 177 situações vigentes no Rio Grande do Sul.
Chuvas intensas em São Paulo causam alagamentos e estado de atenção nas zonas Leste e Sudoeste. Moradores enfrentam prejuízos em bairros como Piraporinha e Santo André.
Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu ações individuais contra Porto Alegre por enchentes, aceitando ação coletiva do MPRS que pede R$ 50 milhões em indenizações.