O governo Lula anunciou que a taxa de alfabetização no Brasil subiu para 59,2% em 2024, apesar de quedas significativas em estados como o Rio Grande do Sul, onde a taxa caiu para 44,7%. O MEC busca alcançar 64% até o final do ano.

O governo Lula (PT) apresentou, em 11 de agosto de 2024, dados da avaliação "Criança Alfabetizada", que indicam que a taxa de alfabetização entre crianças do 2º ano do ensino fundamental alcançou 59,2%. Esse número representa um aumento em relação aos 56% registrados em 2023. O ministro da Educação, Camilo Santana, e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep) divulgaram as informações na sede do Ministério da Educação (MEC). A meta inicial do MEC era de 60% de alunos alfabetizados na rede pública.
No entanto, a situação de calamidade no Rio Grande do Sul, provocada por enchentes em 2024, afetou significativamente os dados educacionais. A taxa de alfabetização no estado caiu de 63,4% para 44,7% entre 2023 e 2024. Camilo Santana destacou que a média nacional foi impactada por essas condições adversas e afirmou que o MEC está comprometido em trabalhar para alcançar a nova meta de 64% até o final do ano.
A avaliação "Criança Alfabetizada", criada em 2023, é baseada em provas aplicadas a alunos do 2º ano do ensino fundamental, com resultados que podem ser comparados ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que ocorre a cada dois anos. O estado de São Paulo, por exemplo, teve um aumento na taxa de alfabetização, passando de 51,91% para 58,13%, embora ainda esteja abaixo da média nacional.
Além do Rio Grande do Sul, outros estados como Amazonas, Bahia, Paraná, Rondônia e Pará também apresentaram queda nos índices de alfabetização. Roraima foi o único estado sem dados disponíveis, devido a dificuldades na aplicação da avaliação em áreas indígenas. O MEC estabeleceu um parâmetro de 743 pontos na escala do Saeb para determinar a alfabetização no 2º ano.
O "Compromisso Criança Alfabetizada", lançado em junho de 2023, visa enfrentar os desafios do aprendizado de leitura e escrita entre crianças brasileiras. A política inclui ações pedagógicas e a criação de espaços de leitura nas escolas, com o objetivo de garantir que todos os alunos estejam alfabetizados na idade certa, abrangendo cerca de quatro milhões de estudantes.
Com a divulgação dos dados de alfabetização, o MEC também enfrentou críticas pela decisão anterior de não divulgar os resultados do Saeb de 2023, que mostraram um percentual de apenas 49% de crianças alfabetizadas, inferior ao índice de 56% da avaliação dos estados. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a alfabetização e o aprendizado das crianças, garantindo um futuro mais promissor para todos.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece cursos gratuitos online na área da saúde até 2025. A iniciativa visa democratizar a formação e aprimorar a prática profissional. Os cursos, em modalidade EaD, permitem flexibilidade de horários e abrangem diversas áreas do conhecimento. As inscrições estão abertas até dezembro de 2025, com certificação ao final.

A Faculdade Anhanguera oferecerá cursos de férias gratuitos entre 22 e 30 de julho, em várias unidades, com emissão de certificado digital. As aulas, que ocorrem às 19h, abordam temas práticos como saúde, nutrição e inteligência artificial, visando democratizar o conhecimento e preparar os alunos para o mercado de trabalho.

Estudantes e pesquisadores brasileiros enfrentam desafios com a suspensão de vistos dos EUA. Lorena Souza, bolsista da Nasa, e Luiz Gustavo Pimenta Martins, ex-pesquisador em Harvard, exemplificam essa realidade. A Fapesp oferece 40 bolsas para atrair talentos, destacando a necessidade de investimento em ciência.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) oferecerá aulas gratuitas sobre obras literárias do vestibular da Fuvest, focando em autoras mulheres até 2028. As aulas ocorrerão de abril a outubro de 2024, com inscrições abertas no Instagram da BBM.

A Cruzeiro do Sul Virtual oferece mais de 300 cursos livres online gratuitos durante as férias escolares, com duração de 30 a 80 horas e sem exigência de formação prévia. Essa iniciativa visa promover a atualização profissional e aumentar a competitividade no mercado de trabalho.

Em 2024, 59,2% das crianças do segundo ano do ensino fundamental no Brasil foram consideradas alfabetizadas, superando 2023, mas abaixo da meta de 60%. O desempenho foi afetado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul.