O Ministério da Educação (MEC) planeja fechar até metade dos 50 mil polos de ensino a distância, visando melhorar a qualidade do ensino e restringir cursos 100% online em áreas como Engenharia e Saúde. As novas normas estabelecerão uma estrutura mínima para os polos, que atualmente incluem locais inadequados, como salas em cima de padarias. O MEC busca um pacto pela credibilidade da educação a distância, priorizando a qualidade e a acessibilidade para a população mais pobre.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que até metade dos cinquenta mil polos de ensino superior a distância (EAD) no Brasil pode ser fechado. Essa medida é parte de um esforço para estabelecer normas que garantam uma estrutura mínima para esses locais, conforme afirmou o diretor de Regulação de Educação Superior, Daniel Ximenes. A criação de polos sem autorização prévia, permitida pela legislação de 2017, resultou em muitos espaços inadequados, como salas em cima de padarias e postos de gasolina.
Ximenes destacou que as novas normas, que aguardam análise da Casa Civil, visam melhorar a qualidade do ensino EAD, especialmente em áreas como Engenharia e Saúde, onde cursos totalmente online serão vetados. O MEC pretende valorizar a expansão e a interiorização do EAD, garantindo que os alunos tenham acesso a estruturas básicas de aprendizado, como laboratórios e conectividade.
Atualmente, muitos alunos de EAD enfrentam dificuldades, como a falta de um ambiente adequado para estudar em casa. O diretor enfatizou que a intenção não é fechar indiscriminadamente, mas realizar um saneamento da quantidade de polos existentes, que atualmente é considerada excessiva. As instituições terão um prazo de cerca de dois anos para se adaptarem às novas exigências.
O MEC defende a EAD como uma alternativa para tornar o ensino superior mais acessível, especialmente para a população de baixa renda e em regiões remotas. No entanto, especialistas criticam a qualidade da oferta, principalmente em áreas prioritárias, como a formação de professores e a saúde, onde já foram barradas graduações totalmente online.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está avaliando a melhor forma de comunicar essas mudanças, considerando o impacto que elas terão sobre os estudantes mais vulneráveis. A expectativa é que o decreto que regulamenta essas normas seja publicado em breve, após sucessivos adiamentos.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que os alunos mais necessitados tenham acesso a uma educação de qualidade. Projetos que visem apoiar a estruturação adequada dos polos EAD podem fazer a diferença na vida de muitos estudantes em todo o Brasil.

A FM2S, startup vinculada à Unicamp, está com inscrições abertas para oito cursos gratuitos online até 30 de junho, abrangendo temas como ciência de dados e gestão de projetos, com certificação inclusa. Essas capacitações visam aprimorar o currículo e aumentar as chances de sucesso profissional.

Brasil enfrenta brechas educacionais crescentes, exigindo ministério específico. A proposta visa garantir formação inclusiva e robusta para todos.

O bônus regional, essencial para o acesso de estudantes de áreas com menos oportunidades ao curso de medicina, foi suspenso em várias universidades após decisão do STF, mas a Ufac decidiu mantê-lo. Matheus Santiago, aluno da Ufac, destaca que a medida é crucial para reduzir a evasão e garantir a permanência de estudantes locais. A universidade, que criou um processo seletivo próprio, busca equilibrar as condições de concorrência.

A desigualdade no acesso a creches no Brasil aumentou, com um estudo do Todos Pela Educação revelando que a diferença entre ricos e pobres subiu de 22 para 29,4 pontos percentuais de 2016 a 2024. Quase 2,3 milhões de crianças estão fora das creches, evidenciando a necessidade urgente de políticas públicas para garantir o direito à educação infantil.

Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.

Sesi-SP lança o projeto Juventudes AntiMisoginia para combater a violência de gênero nas escolas, promovendo igualdade e conscientização entre estudantes. A iniciativa busca transformar a cultura machista.