Sesi-SP lança o projeto Juventudes AntiMisoginia para combater a violência de gênero nas escolas, promovendo igualdade e conscientização entre estudantes. A iniciativa busca transformar a cultura machista.
Os índices de violência contra a mulher no Brasil continuam alarmantes, com um aumento significativo em diversas formas de agressão. Recentes episódios de bullying em grupos de WhatsApp e a repercussão de séries como "Adolescência", da Netflix, evidenciam a presença do machismo e da misoginia entre os jovens. Em resposta a essa situação, o Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) lançou o projeto Juventudes AntiMisoginia, que busca promover a igualdade de gênero nas escolas.
O programa foi inspirado por uma iniciativa de alunas e docentes de uma escola do Sesi-SP e visa envolver estudantes em discussões e ações educativas. O evento de lançamento, realizado em 11 de março, contou com a participação de 450 pessoas, incluindo 374 estudantes e 137 professores. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, destacou que a solução para a violência contra a mulher passa pela educação e pelo engajamento de todos.
Dados da pesquisa "Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil", realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Datafolha, revelam que 37,5% das mulheres acima de dezesseis anos sofreram algum tipo de violência nos últimos doze meses. As formas de violência incluem ofensas verbais, agressão física, stalking e ofensas sexuais. Além disso, 47,4% das mulheres agredidas não buscaram ajuda, o que reforça a necessidade de ações educativas.
O Juventudes AntiMisoginia atuará diretamente nas instituições de ensino do Sesi-SP, com a criação de comitês escolares compostos por estudantes do nono ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Cada grupo terá três representantes, sendo duas meninas e um menino, totalizando 3.111 estudantes envolvidos. O programa oferecerá campanhas educativas, palestras e oficinas para desconstruir estereótipos e fortalecer valores de respeito e igualdade.
A iniciativa foi inspirada no Coletivo Feminista da Escola SESI de Regente Feijó, que desde 2017 promove ações de acolhimento e conscientização entre alunas. A professora Lúcia Cristina Araújo, que criou o coletivo, relatou que as ações fortaleceram as meninas e promoveram diálogos construtivos com os meninos. O coletivo já estabeleceu parcerias com diversas instituições para ampliar seu impacto e promover uma cultura de respeito.
O projeto Juventudes AntiMisoginia é um passo importante para a construção de um futuro mais igualitário. A mobilização da sociedade civil é essencial para apoiar iniciativas que promovam a igualdade de gênero e ajudem a combater a violência contra a mulher. Nessa luta, a união pode fazer a diferença, contribuindo para a transformação cultural necessária em nossas comunidades.
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