Brasil enfrenta brechas educacionais crescentes, exigindo ministério específico. A proposta visa garantir formação inclusiva e robusta para todos.
A educação no Brasil continua a enfrentar desafios significativos, com índices de qualidade e equidade que permanecem alarmantemente baixos. Apesar de um aumento nas matrículas escolares, especialmente entre as populações mais pobres, três brechas estão se ampliando: a social, a internacional e a pedagógica. A brecha social indica que, embora mais crianças de famílias de baixa renda estejam na escola, a qualidade do ensino ainda é superior para os alunos de classes mais altas. A brecha internacional revela que outros países estão avançando mais rapidamente, enquanto a brecha pedagógica mostra a desconexão entre o que é ensinado e o que os jovens realmente precisam saber para se integrar ao mundo contemporâneo.
É essencial que a educação brasileira não apenas garanta a alfabetização, mas também desenvolva habilidades críticas, como a fluência em idiomas internacionais, especialmente o inglês. Os jovens precisam dominar o português, compreender textos e realizar análises críticas. Além disso, é fundamental que tenham uma base sólida em ciências, matemática, história e geografia, que são essenciais para a formação de cidadãos conscientes e ativos na sociedade.
O acesso à educação deve incluir a apreciação das artes e o desenvolvimento de competências em áreas como filosofia, política e sociologia. Isso é crucial para que os jovens possam se indignar e agir contra a pobreza, desigualdade e corrupção. O domínio das ferramentas digitais também é imprescindível, pois o mundo atual exige habilidades tecnológicas para o trabalho e a vida cotidiana.
Além disso, a formação deve incluir a capacitação para um ofício que possibilite emprego e renda, independentemente da educação superior. A prática da solidariedade e o respeito pela diversidade cultural e ambiental são igualmente importantes para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica. A educação continuada ao longo da vida é uma necessidade em tempos de rápidas transformações sociais e tecnológicas.
Atualmente, estima-se que, dos 2,5 milhões de brasileiros nascidos em 2024, apenas 500 mil terão uma educação adequada até 2042, se não houver mudanças significativas. Para enfrentar essa realidade, é urgente a criação de um ministério dedicado exclusivamente à educação básica, que desenvolva uma estratégia robusta para garantir um sistema educacional inclusivo e de qualidade para todos, independentemente da renda ou localização geográfica.
Essa transformação educacional requer um esforço coletivo. A sociedade civil pode desempenhar um papel vital, apoiando iniciativas que visem melhorar a educação básica e garantir que todos os jovens tenham acesso a uma formação de qualidade. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a alcançar um futuro mais promissor.
Chrys Ferraz, ex-jogador de futebol, se dedica à teologia e ao diálogo inter-religioso. Ele estuda a encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, abordando a crítica ao paradigma tecnocrático e a importância de cuidar do meio ambiente. Ferraz atua como educador e pastor em comunidades carentes, promovendo uma mensagem de inclusão e respeito às diferenças.
Instituto Atlântico oferece sete cursos gratuitos em tecnologia com 424 vagas. Inscrições até 4 de maio. O Instituto Atlântico abre inscrições para cursos remotos em tecnologia, visando capacitar universitários e profissionais. As aulas, que começam em sete de junho e vão até 26 de julho, incluem formações em áreas como Ciência de Dados e Desenvolvimento Full Stack. Os interessados devem se inscrever até 4 de maio e passar por um teste de aptidão. Além disso, há vagas afirmativas para grupos sub-representados.
A prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos EUA é de 1 em 36 crianças. Dados de 2010 indicam que cerca de 1% da população brasileira está no espectro. O diagnóstico e tratamento devem ser multidisciplinares, respeitando a individualidade.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou uma série de cursos gratuitos, presenciais e online, em áreas como Tecnologia e Gestão, com certificação para participantes que alcançarem nota mínima. A iniciativa visa promover a inclusão educacional e o desenvolvimento de competências essenciais, permitindo que pessoas de todas as idades e formações ampliem seus conhecimentos e melhorem suas oportunidades profissionais.
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) abriu inscrições para as Bolsas Sociais do segundo semestre de 2025, oferecendo 50% de desconto nas mensalidades. Os interessados devem ter concluído o Ensino Médio, não possuir diploma superior e atender a critérios de renda e desempenho no Enem. As inscrições são gratuitas e vão até 11 de agosto, com vagas nos campi de Curitiba, Londrina e Toledo. A seleção será baseada na análise documental e na nota do Enem, sem provas.
O Brasil pode enfrentar um apagão de livros didáticos em 2026 devido à falta de verba, com apenas obras de português e matemática adquiridas para o ensino fundamental. O orçamento do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é insuficiente, necessitando de R$ 1,5 bilhão a mais.