O governo federal relançou o programa "Agora Tem Especialistas" para reduzir a fila por médicos especialistas no SUS, utilizando dívidas de hospitais como pagamento por atendimentos. A iniciativa, que visa aumentar o acesso a serviços de saúde, foi assinada pelo presidente Lula e busca atender áreas críticas como oncologia e cardiologia.

O governo federal relançou, nesta terça-feira, o programa "Agora Tem Especialistas", com o objetivo de reduzir a fila por médicos especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, que ficou parada por um ano, busca aumentar o número de atendimentos através de parcerias com a iniciativa privada, sem a utilização de recursos do orçamento público. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a medida provisória que permite que hospitais privados e filantrópicos realizem consultas, exames e cirurgias para pacientes do SUS.
O foco do programa está em áreas de alta complexidade, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia, consideradas críticas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o pagamento pelos serviços prestados será feito através da transformação de dívidas dessas instituições com a União em atendimentos. "Agora, essa dívida vai ser transformada em mais atendimentos às pessoas", afirmou Padilha durante o lançamento no Palácio do Planalto.
Além dos hospitais com dívidas, instituições que não possuem pendências também poderão se inscrever no programa, criando uma espécie de crédito que poderá ser utilizado para abatimento de tributos futuros. O governo já investiu R$ 2,4 bilhões em 2025 para enfrentar o gargalo no atendimento, que atingiu níveis recordes em 2024. Em janeiro, foram liberados R$ 590 milhões para essa finalidade, com a meta de concluir pelo menos 3,5 milhões de ciclos de atendimentos no primeiro semestre.
O programa "Agora Tem Especialistas" é uma reformulação do "Mais Acesso a Especialistas", que havia sido anunciado anteriormente. A não implementação do programa anterior foi uma das principais críticas direcionadas à ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, que foi demitida em março. O novo formato promete simplificar o processo de atendimento, permitindo que pacientes em situações específicas sejam incluídos em uma fila única, com a promessa de conclusão em até 60 dias.
Apesar do relançamento, o ministério não forneceu atualizações sobre o avanço das metas estabelecidas. Os relatórios disponíveis indicam que a adesão de estados e municípios chegou a 100%, mas não informam sobre a redução das filas ou quantas Ofertas de Cuidados Integrados (OCI) foram realizadas. Durante o evento, Lula fez uma defesa da ex-ministra, reconhecendo seu esforço no lançamento do programa.
Essa nova fase do programa representa uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em torno da saúde pública. A união de esforços pode ser fundamental para garantir que mais pessoas tenham acesso a atendimentos médicos de qualidade, especialmente nas áreas mais críticas. Projetos que visem apoiar iniciativas como essa são essenciais para fortalecer o SUS e melhorar a vida de milhões de brasileiros.

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