A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) intensifica a Atenção Primária à Saúde, com 95,9% das UBSs realizando testes rápidos para sífilis e 89,5% investigando óbitos maternos, promovendo avanços significativos na saúde pública.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado suas ações para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS). Em 2025, dados do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) revelam que 95,9% das UBSs do DF realizam teste rápido para sífilis, contribuindo para o aumento no diagnóstico e tratamento da doença. O foco em estratégias de diagnóstico precoce e prevenção tem gerado avanços significativos nos indicadores de saúde da população.
Fernando Erick Moreira, coordenador da Atenção Primária à Saúde no DF, destaca que o modelo adotado enfatiza a importância da prevenção e do cuidado integrado. Ele afirma que a sífilis continua sendo um desafio global, especialmente em relação à saúde materno-infantil. As UBSs ampliaram a cobertura de testes rápidos para gestantes durante o pré-natal, o que tem resultado em um aumento no número de casos diagnosticados e tratados.
A Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento constante, cruzando informações das notificações com a realização dos testes e tratamentos. Essa abordagem permite identificar áreas que necessitam de maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde. Moreira ressalta que o investimento em prevenção é crucial para reduzir complicações e promover gestações saudáveis.
Outro dado relevante do Censo é que 89,5% das UBSs no DF estão ativas na investigação de óbitos maternos, um aspecto essencial para entender as causas dessas perdas e evitar novos casos. Moreira enfatiza que a SES-DF está fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes.
A SES-DF também investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades, visando tornar a busca ativa uma rotina eficiente. O plano estratégico da Secretaria inclui ampliar o rastreamento de doenças crônicas e câncer em mulheres, com foco em exames de mamografia e de câncer de colo de útero. A capacitação das equipes multiprofissionais e o uso do prontuário eletrônico são fundamentais para o monitoramento dos pacientes.
Essas iniciativas demonstram como a união da sociedade pode impactar positivamente a saúde pública. Projetos que visam apoiar a saúde materno-infantil e a prevenção de doenças devem ser estimulados pela comunidade, garantindo que todas as mulheres tenham acesso a cuidados adequados e acompanhamento contínuo.

A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe), primeiro tratamento para Alzheimer no Brasil. O medicamento retarda a progressão da doença, mas não alivia os sintomas.

Estudo da USP revela que consumo de oito doses ou mais de álcool por semana está associado a lesões cerebrais e aumento do risco de demência. Pesquisadores alertam para os danos à saúde cognitiva.

Infectologista Henrique Valle Lacerda destaca a importância da vacinação contra a gripe comum para conter a circulação de vírus, especialmente diante da ameaça do H5N1. A vacinação em massa é essencial para evitar surtos e mutações perigosas.

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) amplia sua oncologia com 11 novos consultórios e um angiógrafo moderno, dobrando a capacidade de atendimento ambulatorial. A iniciativa, apoiada por diversas entidades, visa oferecer um atendimento mais humano e eficiente a pacientes em tratamento de câncer e outras condições graves.

Desde a ampliação da vacinação contra a gripe no Distrito Federal, 154.384 doses foram aplicadas, com cobertura de 41,58% para idosos e 25,76% para crianças. A demanda aumentou nas unidades de saúde.

Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.