O grafite no Distrito Federal se destaca como expressão cultural, com artistas como Iasmim Kali e Travis Bomb promovendo identidade e crítica social. A arte urbana transforma espaços e gera inclusão.

A arte urbana no Distrito Federal tem se expandido, mostrando que é possível transformar espaços públicos através do grafite, que se tornou uma forma de expressão cultural significativa. Iasmim Kali, grafiteira de Planaltina, é uma das artistas que se destaca nesse cenário. Desde dois mil e onze, ela tem deixado sua marca nas ruas, sendo a segunda mulher a atuar na cena local. Seu trabalho é focado na representação de mulheres poderosas e na fauna brasileira, buscando oferecer conforto emocional àqueles que compartilham esses espaços.
Travis Bomb, outro artista relevante, combina referências visuais do Renascimento com elementos da vida urbana e da periferia. Ele considera seu grafite uma forma de crítica social e resistência, afirmando que se apropria da estética da elite para incluir narrativas historicamente excluídas. Para ele, o grafite deve ser um espaço de contestação e reflexão, desafiando as normas estabelecidas e promovendo novas formas de ver o mundo.
Carlos Astro, integrante do grupo 1V2M, também contribui para a cena do grafite no DF. Ele acredita que a arte urbana pode ser uma ferramenta de inclusão e transformação social. Astro, que começou sua trajetória como pichador, encontrou no grafite uma forma de ressocialização. Seu trabalho busca retratar a identidade local e gerar empatia entre os moradores, destacando a importância da comunidade na valorização do comércio e da cultura local.
Os murais criados por Iasmim, Travis e Carlos não são apenas expressões artísticas, mas sim reflexos de uma luta por reconhecimento e valorização das vozes da periferia. Iasmim, por exemplo, fundou a Trupe S.A. Crew, um coletivo que promove a união entre artistas de Planaltina, enfatizando a riqueza cultural da região. Para ela, o grafite é uma forma de comunicação direta com o público, sem as barreiras impostas por espaços tradicionais de arte.
Travis, por sua vez, observa que a popularização do grafite nas redes sociais trouxe novas dinâmicas para a arte urbana, mas também levanta questões sobre a autenticidade dessa expressão. Ele defende que, apesar das mudanças, é crucial manter viva a essência do grafite como uma forma de resistência e expressão genuína da cultura de rua. Astro complementa essa visão ao afirmar que o grafite pode oferecer oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade, ajudando a afastá-los da violência e das drogas.
Esses artistas mostram que a arte urbana é uma poderosa ferramenta de transformação social e cultural. Projetos que valorizam o grafite e os artistas locais devem ser incentivados pela sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitos. A união em torno dessas iniciativas pode fortalecer a comunidade e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso.

Samille Ornelas, aprovada em Medicina na UFF, enfrenta a cassação de sua matrícula após um ano de espera, impactando sua identidade e futuro. A jovem, que se autodeclara parda, luta por justiça.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou R$ 12 bilhões em investimentos para infraestrutura hídrica no Nordeste, destacando a importância da água para o desenvolvimento local. A transposição do Rio São Francisco transformou a vida de agricultores em Terra Nova, Pernambuco, garantindo acesso à irrigação e melhorando a produção agrícola. A iniciativa visa assegurar dignidade e permanência da população na região.

Hemerson Dantas dos Santos, etnobotânico Pataxó Hã-Hã-Hãi, catalogou 175 plantas medicinais da comunidade, unindo saberes tradicionais e ciência contemporânea, em um estudo inédito. A pesquisa destaca a importância da preservação cultural e dos conhecimentos ancestrais diante da modernidade.

A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.
O CNPEM desenvolve um protótipo de ressonância magnética portátil 100% brasileira, com investimento de R$ 8 milhões, para melhorar o acesso a diagnósticos no SUS em áreas remotas. A tecnologia promete reduzir custos e utilizar inteligência artificial para diagnósticos mais precisos.

A cidade enfrenta um aumento alarmante de doenças respiratórias, levando à criação de uma campanha de vacinação emergencial que começará na próxima semana, focando na proteção dos grupos vulneráveis.