O Brasil enfrenta um aumento precoce de casos de gripe, com hospitalizações por influenza A crescendo em várias regiões, enquanto a cobertura vacinal permanece alarmantemente baixa, em apenas 31,88%.
A temporada de gripe no Brasil começou mais cedo em 2023, com um aumento significativo de hospitalizações por influenza A, conforme o boletim Infogripe da Fiocruz. O crescimento dos casos afeta jovens, adultos e idosos em diversas regiões do país. Dados recentes mostram que o Amazonas registrou um aumento de 373% em casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre março e abril, seguido por Santa Catarina (335%) e São Paulo (311%). O Rio de Janeiro também reportou um aumento de 270% nas hospitalizações por influenza no mesmo período.
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, observou um aumento nas internações por causas respiratórias em comparação com abril. Em São Paulo, a positividade dos testes de influenza aumentou em 73% em maio. A baixa cobertura vacinal, que está em apenas 31,88% entre os grupos prioritários, é um fator preocupante, segundo especialistas. O infectologista Alexandre Naime Barbosa destaca que essa baixa adesão à vacina facilita a disseminação do vírus nas comunidades.
Os especialistas apontam que a circulação precoce do vírus pode estar relacionada a uma cepa diferente das que circularam anteriormente, além de fatores climáticos e a baixa adesão à vacinação. O infectologista Celso Granato explica que, embora a circulação do influenza seja comum nos meses de junho e julho, a situação atual é atípica, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde infecções respiratórias ocorrem durante todo o ano.
A vacina contra a gripe, que é feita com vírus inativado, não causa a doença, conforme esclarece Barbosa. A eficácia da vacina varia entre 40% e 60%, mas é crucial para prevenir formas graves da doença, especialmente em grupos vulneráveis. A vacina do Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, enquanto a da rede privada é quadrivalente, oferecendo proteção adicional.
Os sintomas da gripe incluem febre, dor muscular e tosse, mas também podem incluir diarreia e náusea. A gripe pode ser grave, especialmente para crianças, gestantes e idosos, que estão mais propensos a complicações. A vacinação é recomendada para todos, mesmo aqueles que não pertencem aos grupos prioritários, e pode ser feita em Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Com o aumento dos casos de gripe e a baixa adesão à vacinação, é essencial que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde pública. A união pode fazer a diferença na proteção dos mais vulneráveis e na promoção de campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação, ajudando a reduzir a disseminação do vírus e suas consequências.
Estudo da UFSCar revela que 72,5% das jovens brasileiras enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, frequentemente normalizados, impactando sua qualidade de vida. A pesquisa destaca a necessidade urgente de educação em saúde íntima.
Os testes da vacina SpiN-TEC, desenvolvida pelo CTVacinas da UFMG, mostraram segurança e eficácia na fase 2, com a fase 3 prevista para 2026 e possível liberação em 2028. A vacina promete ser um avanço significativo na imunização contra a Covid-19 no Brasil.
A Justiça de São Paulo determinou que a Amil forneça um "coração artificial" a uma criança com síndrome da hipoplasia de ventrículo esquerdo, após negativa da operadora. A decisão destaca a prioridade da saúde sobre interesses econômicos.
A pneumonia silenciosa, causada por Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp., preocupa médicos e pais, com aumento de internações e mortes no Brasil em 2024. Vigilância e atenção são essenciais.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, com eficácia comprovada em estudos clínicos. A vacinação será direcionada a adultos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a vacinação gratuita contra hepatite A para usuários de PrEP durante o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, visando imunizar 80% desse público.