Estudo revela que, em 2024, o Brasil contava com 353.287 médicos especialistas, com destaque para a desigualdade regional na saúde e a crescente influência da inteligência artificial no diagnóstico, especialmente em hematologia.
Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) revela que, em 2024, o Brasil contava com 353.287 médicos especialistas, representando 59,1% do total de médicos registrados. O levantamento, que é o mais abrangente sobre a demografia médica do país, destaca a concentração de especialistas na rede privada e a desigualdade na distribuição regional.
Entre as 55 especialidades regulamentadas, sete delas concentram 50,6% do total de especialistas: Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia, Cardiologia e Ortopedia e Traumatologia. A proporção de especialistas no Brasil está ligeiramente abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 62,9%.
O estudo também aponta que 63,7% dos títulos em especialidades foram obtidos por meio da Residência Médica, enquanto 36,3% foram concedidos por exames de titulação. A maioria dos médicos especialistas possui um título, com 20,9% acumulando dois ou mais títulos em diferentes áreas. No entanto, a distribuição dos especialistas é desigual, variando de 72,2% no Distrito Federal a 45,1% no Piauí.
Na área de Hematologia, existem atualmente 3.271 médicos registrados. A inteligência artificial (IA) está promovendo uma transformação significativa no diagnóstico médico, especialmente na análise de exames de imagem e dados laboratoriais. Sistemas de IA têm demonstrado desempenhos comparáveis aos de profissionais humanos, contribuindo para a eficiência e a precisão no diagnóstico.
O uso de IA na saúde permite a triagem automatizada e a priorização de exames, reduzindo o tempo entre a coleta de dados e a decisão médica. Essa tecnologia é especialmente relevante em contextos de atenção primária e em regiões com escassez de especialistas. Contudo, sua implementação deve ser feita com rigor ético e regulatório, garantindo a segurança e a equidade no atendimento.
A jornada do paciente com doenças hematológicas pode ser desafiadora, com diagnósticos muitas vezes tardios. A startup Hemodoctor exemplifica a aplicação da IA na análise de hemogramas, permitindo a detecção precoce de anomalias. Projetos que buscam melhorar a eficiência do diagnóstico e o acesso a especialistas são essenciais e merecem apoio da sociedade civil, pois podem impactar positivamente a vida de muitos pacientes.
A pneumonia silenciosa, causada por Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp., preocupa médicos e pais, com aumento de internações e mortes no Brasil em 2024. Vigilância e atenção são essenciais.
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo amplia seu serviço de oxigenoterapia hiperbárica com a inauguração da unidade Ipiranga, que agora conta com cinco novas câmaras. Essa expansão visa melhorar o tratamento de feridas complexas e queimaduras, oferecendo uma terapia eficaz que potencializa a cicatrização e combate toxinas.
IgesDF amplia leitos pediátricos no HBDF e HRSM para atender demanda sazonal de síndromes respiratórias. Ação temporária visa melhorar o atendimento às crianças no Distrito Federal.
Ambulatórios de geriatria no Distrito Federal realizam 56 mil atendimentos desde 2019, oferecendo suporte multidisciplinar e oficinas terapêuticas para promover a saúde de idosos, como Elizabeth, de 80 anos, diagnosticada com Alzheimer.
Luciene de Souza, 27 anos, acusa médica de lesão corporal após complicações em cirurgia. Após implante de silicone, Luciene perdeu audição e mobilidade. A Polícia Civil investiga a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, que nega falhas.
Um teste de 60 segundos que envolve listar itens pode detectar sinais iniciais de demência, como Alzheimer. Especialistas afirmam que listar menos de 15 itens aumenta o risco da doença.