Homens apresentam maior incidência de doenças e menor expectativa de vida que mulheres, conforme estudo da Universidade do Sul da Dinamarca. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem busca reverter essa situação.

Uma pesquisa da Universidade do Sul da Dinamarca, publicada na revista PLOS Medicine, revela que homens apresentam maior incidência de doenças e menor expectativa de vida em comparação às mulheres em mais de duzentos países. O estudo focou em condições como hipertensão, diabetes e HIV/Aids, mostrando que os homens têm taxas mais elevadas dessas doenças e buscam menos o sistema de saúde para diagnóstico e tratamento. Fatores sociais e culturais são apontados como explicações principais para esse padrão.
O médico de família e comunidade Wilands Patrício Procópio Gomes, do Einstein Hospital Israelita, destaca que o estereótipo de masculinidade, associado a normas sociais, impacta negativamente a saúde dos homens. Entre os fatores mencionados estão a ideia de que estar doente é sinônimo de fragilidade, a falta de conhecimento sobre o próprio corpo e o medo de diagnósticos. No Brasil, a expectativa de vida masculina em 2023 era de setenta e três anos, enquanto a das mulheres era de setenta e nove anos.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 indicam que apenas sessenta e nove vírgula quatro por cento dos homens consultaram um médico no ano anterior, em comparação a oitenta e dois vírgula três por cento das mulheres. Essa resistência em buscar cuidados médicos resulta em altas taxas de complicações fatais, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), especialmente em doenças crônicas. O estigma em torno de exames preventivos, como o toque retal para câncer de próstata, também contribui para essa situação.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), criada em dois mil e oito, visa enfrentar esses desafios. A iniciativa busca adaptar o Sistema Único de Saúde (SUS) às necessidades dos homens, promovendo acolhimento e horários estendidos nas unidades de saúde. Gomes ressalta que ações como grupos de saúde em comunidades e atendimento coletivo podem aumentar o acesso e a conscientização sobre saúde masculina.
Campanhas como o Novembro Azul, iniciada em dois mil e onze, têm como objetivo sensibilizar os homens sobre a importância de exames preventivos e discutir temas como saúde mental e doenças cardiovasculares. No entanto, Gomes enfatiza que a transformação real depende do reconhecimento e da ação sobre os determinantes sociais e culturais que afastam os homens do cuidado com a saúde.
Iniciativas que promovem a saúde masculina são essenciais e podem ser ampliadas com o apoio da sociedade civil. Vítimas de doenças evitáveis e suas famílias podem se beneficiar de ações que incentivem o autocuidado e a prevenção. A união em torno de projetos que visem melhorar a saúde dos homens pode fazer a diferença e contribuir para um futuro mais saudável.

Estudos recentes ressaltam a eficácia da musculação no tratamento da osteoartrite, melhorando a qualidade de vida e reduzindo a dor, com orientação médica essencial para a prática segura.

O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.

A aroeira, ou pimenta-rosa, é uma planta brasileira com propriedades medicinais e culinárias, destacando-se por benefícios como ação antioxidante, auxílio digestivo e prevenção de doenças neurodegenerativas. Estudos recentes reforçam seu potencial terapêutico, mas seu uso deve ser orientado por profissionais de saúde.

O Comitê de Planejamento da Saúde do Distrito Federal (Coplans) já apresenta resultados significativos, com a redução de 28% na lista de espera para tratamentos oncológicos em cinco meses. A iniciativa "O câncer não espera. O GDF também não" reorganiza o atendimento e amplia a assistência, destacando a importância do Coplans na saúde pública.

Jessica da Silva Avelino, ex-dançarina de 26 anos, enfrenta paralisia nas pernas após complicações de uma infecção causada por um furúnculo. Ela alerta sobre os riscos de manipular feridas sem orientação médica.

Junho vermelho mobiliza a sociedade para a doação de sangue, essencial para manter os estoques durante o inverno, quando a demanda aumenta. Ações em mídias e parcerias visam conscientizar e facilitar a participação.