O frio intenso no Distrito Federal, com sensação térmica de 8,9°C, pode agravar dores crônicas, alertam especialistas. Recomenda-se agasalhar-se e praticar exercícios para mitigar os efeitos.
Nesta sexta-feira, 13 de junho, o Distrito Federal registrou uma sensação térmica de 8,9°C às 7h, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O frio intenso pode agravar condições de saúde, especialmente em pessoas com dores crônicas, como artrite e fibromialgia. Rodrigo Aires, especialista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), explica que a diminuição da temperatura provoca o fechamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a circulação e intensificando a dor.
Mulheres podem ser mais afetadas por essas condições, devido a fatores hormonais que influenciam a percepção da dor no frio. Aires destaca que a falta de circulação sanguínea nos músculos pode causar rigidez, tensão e contraturas. Além disso, o clima frio pode impactar o bem-estar emocional, contribuindo para um quadro de dor mais intenso. Estudos indicam que cuidar das emoções pode ajudar a aliviar a dor.
Para prevenir contraturas e desconfortos, o especialista recomenda algumas medidas, como agasalhar-se adequadamente, usar aquecedores, alongar-se ao acordar e fazer massagens. Suely Rosa, uma moradora de 68 anos da Asa Norte, que sofre de osteoporose e diabetes, relata que se agasalha mais e continua a praticar exercícios de equilíbrio, o que tem ajudado a aliviar suas dores durante o frio.
Roberto Mendonça, médico e referência técnica em ortopedia, ressalta que o frio agrava sintomas em pessoas com lesões articulares pré-existentes, mas não é a causa primária de doenças reumáticas. Ele recomenda a prática regular de atividades físicas de baixo impacto, como caminhadas e alongamentos, que ajudam a manter a lubrificação das articulações e a fortalecer os músculos, reduzindo a dor e preservando a flexibilidade.
As orientações para enfrentar o frio incluem usar roupas adequadas, aplicar compressas quentes para melhorar a circulação, manter uma dieta nutritiva e hidratar-se. Exercícios de alongamento são essenciais para evitar dores e aquecer o corpo antes de atividades físicas. Essas práticas são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar durante os meses mais frios.
Nessa situação, a união da comunidade pode fazer a diferença na vida de quem enfrenta desafios de saúde. Projetos que promovem a saúde e o bem-estar de pessoas com condições crônicas devem ser apoiados, garantindo que todos tenham acesso a cuidados adequados e a um ambiente que favoreça a recuperação e a qualidade de vida.
Ministério da Saúde capacita agentes indígenas em Pesqueira, Pernambuco, para combater o Aedes aegypti, com novas vagas para curso de dengue e webinário para disseminar estratégias de prevenção.
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde intensificam ações na Cidade Estrutural, combatendo o Aedes aegypti após casos de chikungunya. A conscientização é crucial para prevenir surtos.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou a vacinação de recém-nascidos prematuros com Nirsevimabe, visando reduzir internações por infecções respiratórias graves. O secretário Juracy Cavalcante destacou a busca ativa por crianças elegíveis, com foco na proteção contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Nova UBS em Santa Maria, com investimento de R$ 10,6 milhões, será entregue em abril. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) finaliza a construção da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) em Santa Maria, que atenderá até 300 pacientes diariamente. O investimento totaliza R$ 10,6 milhões, com entrega prevista para 25 de abril, após prorrogação de 60 dias. A unidade, moderna e ampla, contará com diversas salas e serviços, promovendo um atendimento mais ágil e humanizado à comunidade.
Estudo da Universidade de São Paulo (USP) sequenciou o genoma de 2.723 brasileiros, revelando 8 milhões de variantes genéticas e destacando a diversidade étnica e suas implicações para a saúde pública. A pesquisa, publicada na revista Science, é um marco na representação da genética brasileira, abordando ancestralidades africanas, indígenas e europeias, e promete avanços na medicina de precisão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Um estudo recente revela que o câncer de apêndice está aumentando entre gerações mais jovens, com taxas de incidência na Geração X e millennials até quatro vezes maiores. Fatores como dieta e obesidade podem ser responsáveis.