Projeto "Horta dos Ipês" na Escola Classe Jardim dos Ipês promove aprendizado prático. A iniciativa, que integra cultivo de hortaliças ao currículo escolar, foi selecionada para a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral.

Na Escola Classe Jardim dos Ipês, localizada em Planaltina, o projeto Horta dos Ipês tem se destacado por transformar o cultivo de hortaliças em uma experiência educativa enriquecedora. A iniciativa envolve a equipe gestora, coordenadores e professores, que trabalham juntos para integrar práticas agrícolas ao cotidiano escolar. Um espaço agricultável foi criado dentro da escola, permitindo que os alunos participem ativamente de todas as etapas do processo produtivo, desde a preparação do solo até a colheita.
Os estudantes têm a oportunidade de observar o manejo realizado por especialistas da escola antes de se envolverem diretamente no cultivo de suas próprias mudas. Cada turma possui um espaço reservado nos canteiros principais, onde cultivam hortaliças como rúcula, alface e chuchu. Os alunos cuidam de suas plantas e participam de todas as fases do cultivo, incluindo o preparo do solo, adubação, plantio e colheita. Parte dos alimentos colhidos é utilizada na merenda escolar, enquanto outra parte pode ser levada para casa.
Rivaldo Pereira Lemos, especialista na área, acompanha de perto as atividades da horta e destaca o impacto positivo do projeto na rotina escolar. Ele observa que, inicialmente, era difícil manter a atenção das crianças, mas a vivência no campo despertou disciplina e senso de responsabilidade. “O projeto é muito educativo. Ensinamos a respeitar, a dividir e despertamos a curiosidade das crianças, o que é fundamental para o aprendizado”, afirma.
Os educadores também notam que o contato com a terra enriquece o desempenho dos alunos em sala de aula. Aretta Marques, professora do 5º ano A, ressalta que o projeto possibilita uma aprendizagem mais completa ao unir teoria e prática. “Aqui eles têm a vivência e a experiência concreta. Conhecem os processos e aprendem sobre alimentação saudável. Todo esse conhecimento é integrado aos conteúdos das disciplinas”, explica.
A horta se tornou um espaço de socialização, onde a ludicidade das atividades estimula o entusiasmo dos estudantes. Alunos compartilham suas experiências, como Valentina Cardoso, que expressa sua empolgação ao plantar e aprender sobre matemática e ciências. João Pedro Rodrigues, também do 2º ano, destaca que a horta torna o aprendizado mais visível, permitindo que eles vejam o resultado de seus cuidados nas plantas.
O projeto Horta dos Ipês, desenvolvido no período da tarde, contribui para a formação de hábitos alimentares saudáveis e promove educação ambiental, autonomia e interdisciplinaridade. A iniciativa foi selecionada para a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral, destacando-se entre os melhores projetos das unidades escolares. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois têm o potencial de transformar a educação e a vida das crianças.

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) começam em 30 de junho e vão até 4 de julho, oferecendo bolsas de estudo para estudantes de baixa renda. Os candidatos devem ter feito o Enem e atender a critérios de renda. A lista de espera será aberta em agosto.

A Prefeitura de Campinas lançou 3.915 vagas em 55 cursos gratuitos de qualificação profissional, em parceria com instituições renomadas. As opções incluem tecnologia, idiomas e desenvolvimento pessoal, com aulas presenciais e online.

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) lançou três novos cursos online gratuitos, totalizando 41 opções disponíveis. As inscrições são até 18 de junho, com conclusão até 30 de junho.

Audiência pública no DF discutirá o Estatuto das Famílias Atípicas em 30 de abril. A Secretaria da Família e Juventude busca ouvir a sociedade sobre direitos e deveres dessas famílias.

Aprender novas habilidades, como dançar ou pintar, é essencial para a saúde cerebral em idades avançadas, reduzindo o risco de demência e aumentando a reserva cognitiva. Estudos mostram que atividades desafiadoras e envolventes promovem a neuroplasticidade, tornando o aprendizado uma estratégia vital para o envelhecimento saudável.

Um estudo recente revelou que atividades sensório-motoras com engajamento cognitivo melhoraram a velocidade de leitura e a autoestima de crianças com dislexia. A pesquisa, coordenada por José Angelo Barela da Universidade Estadual Paulista (IB-Unesp), em parceria com a prefeitura de Rio Claro, demonstrou resultados promissores após dois meses de intervenção. As crianças, com idades entre 10 e 12 anos, mostraram não apenas aumento na velocidade de leitura, mas também melhorias na atenção e bem-estar. A iniciativa busca expandir o programa para beneficiar mais crianças e aprofundar a compreensão dos mecanismos envolvidos.