O setor de saúde brasileiro avança em sustentabilidade com iniciativas ESG de hospitais e empresas, como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Sabin, promovendo descarbonização e inclusão social. Essas ações visam reduzir emissões e melhorar a equidade no atendimento, beneficiando comunidades e ampliando o acesso à saúde.
O setor de saúde brasileiro, que representa 4,4% das emissões de gases do efeito estufa e 10% do PIB nacional, enfrenta desafios significativos relacionados à desigualdade e sustentabilidade. O Hospital Israelita Albert Einstein, sob a liderança de Sidney Klajner, tem se destacado na implementação de estratégias de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), focando em descarbonização, gestão de resíduos e inclusão social. A instituição estabeleceu quatro frentes prioritárias para suas operações.
A primeira frente é a descarbonização, que envolve a adoção de energias renováveis e o tratamento de gases como o óxido nitroso. A gestão de resíduos hospitalares, que inclui resíduos infectantes, químicos e nucleares, é a segunda prioridade. A meta é evitar a destinação para aterros sanitários e promover a reciclagem, com alguns resíduos sendo utilizados para geração de energia. A eficiência energética, com investimentos em energia solar e um sistema de autoprodução eólica, é a terceira frente.
A quarta frente é o engajamento da cadeia de valor, que representa 80% das emissões do hospital. Os mais de três mil fornecedores são selecionados com base em seu impacto ambiental. A inclusão social também é uma prioridade, com 60% das lideranças sendo mulheres e a cota de 1.200 pessoas com deficiência já preenchida. O hospital investiu R$ 152 milhões em projetos sociais, incluindo uma unidade em Paraisópolis que oferece saúde, educação e esporte.
A Sabin, uma empresa de medicina e diagnósticos, também tem avançado em suas práticas ESG, alcançando 67% de energia limpa e neutralizando suas emissões de carbono pelo quarto ano consecutivo. A companhia destaca-se por sua diversidade, com 74% de suas lideranças sendo mulheres e 69,6% dos colaboradores se identificando como pretos e pardos. Desde 2022, a Sabin tem trabalhado em metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, investindo R$ 4,5 milhões em projetos sociais que beneficiaram um milhão de pessoas.
O Grupo Fleury, uma das maiores redes de laboratórios médicos do Brasil, também integra práticas ESG em sua operação. A empresa superou sua meta de beneficiar um milhão de pessoas das classes C, D e E, alcançando 1,8 milhão. Na área ambiental, reduziu resíduos biológicos em 15,65% e investiu R$ 13,1 milhões em pesquisa e desenvolvimento, gerando uma economia anual de R$ 20 milhões.
Essas iniciativas demonstram como o setor de saúde pode ser um agente de mudança social e ambiental. Projetos como os do Hospital Israelita Albert Einstein, da Sabin e do Grupo Fleury mostram que a união da sociedade civil pode impulsionar ações transformadoras. A mobilização em torno de causas sociais e ambientais é essencial para promover um futuro mais sustentável e justo para todos.
A Prefeitura de São Paulo publicou edital para a construção da Esplanada da Liberdade, agora com foco na multiculturalidade, após críticas sobre a falta de diversidade cultural. O projeto inclui um centro cultural e espaços públicos, mas ainda gera controvérsias entre moradores.
A desigualdade de gênero persiste em cargos de liderança, com mulheres sobrecarregadas pela multitarefa. É crucial filtrar o essencial para alcançar foco e sucesso, desafiando imposições sociais.
O Ministério da Saúde aumentou em 42% os repasses para o SAMU 192 em Minas Gerais, totalizando R$ 170 milhões, com a entrega de 207 novas ambulâncias e a cobertura de 89,34% da população.
O World Giving Report 2025 revela que países de menor renda, como a Nigéria, são mais generosos em doações proporcionais, com o Brasil na 48ª posição, destinando 0,93% da renda a causas sociais. A pesquisa destaca a relação entre generosidade e percepção de necessidade, evidenciando que a cultura e a confiança nas organizações sociais influenciam as doações.
Bruxo Malagueta fundou a Igreja da Pombagira no Rio Grande do Sul, com investimento superior a R$ 500 mil, para acolher mulheres vítimas de violência e promover rituais de quimbanda. A igreja enfrenta intolerância religiosa e busca expandir sua missão.
O Censo Demográfico 2022 revelou que 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, com 2,4 milhões diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, evidenciando desigualdades educacionais. As mulheres representam a maioria entre as pessoas com deficiência, e a taxa de analfabetismo é quatro vezes maior nesse grupo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas inclusivas e acessibilidade.