O Hub Amazonas foi inaugurado para integrar refugiados ao mercado de trabalho em Manaus, com a participação de 17 empresas e a meta de inserir 200 refugiados até o final do ano. A iniciativa busca promover inclusão e diversidade.
O Brasil, especialmente a Região Norte, tem se tornado um importante destino para refugiados, principalmente da Venezuela, devido a crises humanitárias. Em um esforço para integrar essa população ao mercado de trabalho, foi inaugurado o Hub Amazonas do Fórum Empresas com Refugiados, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), o Pacto Global – Rede Brasil e o Instituto Hermanitos. O projeto visa engajar o setor privado e prevê a inserção de duzentos refugiados em Manaus até o final do ano.
De janeiro a junho de 2025, a Região Norte recebeu mais de doze mil refugiados, com Roraima liderando o número de acolhidos. O Amazonas, embora em terceiro lugar, se destaca como um polo de residência fixa para muitos que buscam melhores condições de vida. O estado acumulou cento e sete mil refugiados e migrantes nos últimos sete anos, com um aumento significativo nos pedidos de refúgio.
O diretor-presidente do Instituto Hermanitos, Tulio Duarte, destacou a importância do projeto para reconhecer a Região Amazônica como um espaço de oportunidades. Ele enfatizou que, apesar da legislação acolhedora do Brasil, ainda há desafios na implementação de políticas públicas específicas para refugiados, especialmente na revalidação de diplomas, que frequentemente leva profissionais qualificados ao subemprego.
O Hub Amazonas já conta com a adesão de dezessete empresas e um banco de talentos com centenas de refugiados cadastrados. As empresas participantes se comprometem a respeitar os direitos e a dignidade humana, promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo. Paulo Sérgio de Almeida, oficial de Meios de Vida do Acnur no Brasil, ressaltou a necessidade de iniciativas que garantam a inserção dos refugiados no mercado de trabalho.
Histórias de sucesso, como a de Gisela Alcalá, que superou desafios para se reposicionar profissionalmente, ilustram o impacto positivo do projeto. Gisela, que chegou a Manaus em 2018, encontrou oportunidades após receber apoio do Instituto Hermanitos. Outro exemplo é Liz Martinez, que fundou uma organização civil para apoiar mulheres migrantes, destacando a importância da comunicação e do conhecimento da legislação para a integração no mercado de trabalho.
O Hub Amazonas não apenas busca integrar refugiados, mas também valoriza a diversidade nas empresas, promovendo um ambiente mais plural. A expectativa é que o projeto amplie sua atuação nos próximos anos, ajudando a transformar a vida de muitos refugiados. Em um contexto de migração forçada, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar essas iniciativas e garantir que os refugiados tenham acesso a oportunidades dignas.
Os polos do Instituto Reação em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte promovem a 12ª Festa Literária e Cultural (FLICULT), com foco na preservação ambiental e recursos hídricos. O evento, idealizado por Flávio Canto, inclui apresentações artísticas, oficinas e distribuição de livros, reforçando a importância da educação e cultura na transformação social.
Neste sábado (26/04), o Parque Guaraciaba recebe a segunda edição do Samba no Guaraciaba, com Pixote e MV Bill, em prol do Banco de Alimentos. A entrada é de 2 kg de alimentos não-perecíveis.
O Projeto Defensoria nas Escolas oferecerá atendimentos jurídicos e psicossociais na Escola Classe 68 de Ceilândia nos dias 15 e 16 de maio, visando facilitar acordos entre pais, professores e estudantes. A ação, promovida pela Defensoria Pública do Distrito Federal em parceria com a Secretaria de Educação, ocorrerá das 9h às 16h. O defensor público-geral, Celestino Chupel, ressalta a importância da conscientização sobre cidadania para uma sociedade mais justa.
Belém enfrenta uma crise de hospedagem para a COP30, com críticas sobre leitos compartilhados. Moradores oferecem estadia gratuita para melhorar a imagem da cidade e acolher visitantes.
A AACD anunciou o fechamento do Lar Escola São Francisco, após 82 anos de atendimento a pessoas com deficiência, transferindo alunos para a rede estadual até 2025. A decisão visa promover a inclusão em escolas regulares, mas gera preocupações sobre o suporte adequado aos estudantes.
Servidor do ICMBio é responsabilizado pela demolição do terreiro de jarê em Lençóis (BA), mas líderes locais consideram a punição insuficiente e denunciam racismo religioso. O terreiro foi reconstruído e reinaugurado em maio.