A minissérie "Adolescência" da Netflix aborda os efeitos do bullying, destacando o impacto do estresse tóxico no cérebro infantil. Pesquisas mostram que traumas na infância afetam a saúde mental ao longo da vida.

A minissérie “Adolescência”, recentemente lançada pela Netflix, trouxe à tona os efeitos nocivos do bullying, mas pouco se falou sobre o impacto do trauma no cérebro infantil. O trauma na infância pode causar danos físicos ao cérebro, resultando em estresse oxidativo tóxico, que é a produção excessiva de radicais livres devido a traumas persistentes. Esse estresse pode levar a inflamação crônica e danos celulares, afetando o desenvolvimento neurológico e a saúde mental ao longo da vida.
Estudos revelam que aproximadamente 25% das famílias têm pelo menos um dos pais com transtorno mental, o que aumenta o risco de sofrimento psíquico nas crianças. Além disso, o sofrimento emocional dos filhos impacta diretamente a saúde mental dos pais, que podem apresentar sintomas de ansiedade e depressão. Essa relação destaca a importância de um apoio integral às famílias em sofrimento, enfatizando a necessidade de políticas públicas que abordem o impacto do trauma infantil na saúde mental de toda a rede familiar.
O estresse infantil pode ser classificado em três tipos: positivo, tolerável e tóxico. O estresse positivo é breve e leve, como enfrentar uma situação pontual, enquanto o estresse tolerável é mais intenso, mas pode ser superado com apoio emocional. O estresse tóxico, por outro lado, é o mais severo e ocorre em situações de adversidade intensa e prolongada, como abuso e bullying contínuo, sem o suporte de um adulto. Esse tipo de estresse tem efeitos cumulativos e persistentes, exigindo mais tempo para recuperação e aumentando o risco de problemas de saúde física e mental.
Pesquisas, como o Estudo Geração R, demonstram que vítimas de bullying apresentam alterações cerebrais significativas. Crianças que sofreram bullying aos oito anos mostraram diferenças no córtex cerebral em exames de imagem realizados aos dez anos. Essas alterações podem afetar a percepção emocional e a capacidade de interação social, elevando o risco de transtornos como ansiedade social e dificuldades de aprendizagem.
O estresse tóxico afeta áreas do cérebro ligadas à regulação emocional e ao comportamento, como a amígdala e o córtex pré-frontal. Quando a amígdala é hiperativada, pode resultar em estresse crônico e fobias. O córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio e controle emocional, é inibido em situações de estresse, dificultando a tomada de decisões. Apesar dos danos, há esperança: ambientes seguros e relacionamentos afetivos podem prevenir ou até reverter parte dos danos causados pelo estresse tóxico.
Investir em saúde mental infantil é essencial para o futuro coletivo. A promoção de vínculos afetivos e ambientes seguros desde a infância deve ser uma prioridade. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial ao apoiar iniciativas que visem a proteção e o bem-estar das crianças. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo um futuro mais saudável e seguro para as próximas gerações.

Nesta quinta-feira (5), às 18h, a Pinacoteca Municipal inaugura a exposição "Cantos, Encantos e Liberdade", com obras de alunos da EMARP e uma Oficina de Tsuru aberta ao público. A iniciativa visa valorizar a arte local e integrar a comunidade às atividades culturais.

Em 16 de abril de 2025, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução nº 2.247, que proíbe a terapia hormonal antes dos 18 anos e bloqueadores hormonais na puberdade, além de restringir cirurgias de redesignação de gênero para maiores de 21 anos. Especialistas criticam a medida, apontando um retrocesso no bem-estar da população trans e na pesquisa científica, além de alegarem que a norma ignora as necessidades dos jovens afetados. A decisão gera preocupações sobre a saúde mental de adolescentes trans, que enfrentam riscos elevados de suicídio e depressão.

O Programa Mais Médicos alcançou um recorde de 45.792 inscrições, com 93% de médicos brasileiros. A próxima fase prioriza profissionais registrados no Brasil para atuar em áreas vulneráveis.

Artistas do Teatro de Contêiner Mungunzá foram notificados pela Prefeitura de São Paulo para desocupar o espaço em quinze dias, que será destinado a um hub de moradia social. Eles contestam a decisão e pedem alternativas.

Rodrigo Oliveira, chef do Mocotó, une forças com a Sodexo para levar pratos nordestinos a 63 restaurantes escolares, democratizando a alta gastronomia para 1,5 milhão de pessoas. A parceria visa transformar a experiência alimentar em ambientes educacionais, mantendo a essência da culinária brasileira.

O conceito de sênior cohousing, que promove a convivência entre idosos em comunidades autogeridas, está crescendo no Brasil e no mundo, oferecendo autonomia e combate à solidão. Essa abordagem inovadora visa melhorar a qualidade de vida e segurança dos mais velhos.