O Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo introduziu um implante cardíaco inovador para prevenir AVC em pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulantes, ampliando as opções de tratamento. Maria Ernestina Soares, que enfrentou complicações de saúde, foi uma das primeiras a se beneficiar do procedimento.

Aos 54 anos, Maria Ernestina Soares foi internada no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo com sintomas graves, incluindo inchaço, anemia e sangramento digestivo. O diagnóstico revelou fibrilação atrial, uma arritmia que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), e uma condição intestinal crônica que a tornava suscetível a sangramentos. O uso de anticoagulantes, necessário para prevenir AVCs, complicava ainda mais seu quadro clínico.
Após quase três meses de internação, transfusões e uma cirurgia cardíaca, Maria recebeu um implante cardíaco inovador que bloqueia o apêndice atrial esquerdo, onde coágulos podem se formar. Este procedimento, indicado para pacientes que não podem usar anticoagulantes, foi realizado no HSPE em maio de 2025, após a instituição começar a oferecer essa tecnologia em fevereiro do mesmo ano.
O implante é um procedimento minimamente invasivo que pode oferecer proteção contínua contra AVCs. Segundo o chefe do Serviço de Arritmia Cardíaca do HSPE, José Marcos Moreira, a oclusão do apêndice atrial pode reduzir significativamente o risco de AVC em pacientes com contraindicações ao uso de anticoagulantes. O hospital atendeu mais de mil e quinhentos pacientes com fibrilação atrial entre janeiro de 2024 e maio de 2025, sendo que de um a dois por cento deles têm contraindicação absoluta ao uso de anticoagulantes.
Embora o SUS ofereça tratamentos com anticoagulantes orais e acompanhamento médico, a inclusão do implante no sistema público ainda não foi formalmente solicitada à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O Ministério da Saúde destaca que a análise de novas tecnologias depende de evidências científicas e avaliação de custo-efetividade.
Maria, que também passou por uma ablação para tratar sua arritmia, relatou uma recuperação rápida e significativa após o implante. Desde o procedimento, não apresentou mais sangramentos e sua anemia foi resolvida. A combinação de tratamentos no HSPE, que foi pioneiro na realização conjunta dos dois procedimentos, mostra a importância da inovação na saúde pública.
Com mais de quinhentos mil procedimentos realizados globalmente, a tecnologia do implante já é coberta por planos de saúde no Brasil. A ampliação do acesso a esse tipo de tratamento na rede pública pode beneficiar muitos pacientes que, como Maria, enfrentam complicações graves. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir que mais pessoas tenham acesso a essas inovações que salvam vidas.

Estudo da Universidade Aberta da Catalunha aponta que a quinoa pode reduzir picos glicêmicos e retardar a progressão do diabetes tipo 2 em idosos com pré-diabetes, destacando seus benefícios nutricionais.

O consumo excessivo de sal, principal fonte de sódio, eleva a pressão arterial e aumenta o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), com brasileiros ingerindo o dobro do recomendado pela OMS. A hipertensão, que afeta 30 milhões no Brasil, é o principal fator de risco para AVC e infarto. Reduzir o sal na dieta é essencial, e temperos naturais podem ser uma alternativa saborosa.

Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.

A tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que afeta a tireoide, pode resultar em falhas cognitivas e exige diagnóstico precoce para garantir qualidade de vida. O tratamento adequado é essencial para controlar os sintomas.

Especialistas destacam que sintomas noturnos, como suor excessivo e fadiga persistente, podem ser sinais precoces de câncer, ressaltando a importância do diagnóstico rápido para aumentar as chances de tratamento eficaz.

Pesquisa Datafolha revela que 62% dos brasileiros se preocupam com a esteatose hepática, mas 24% desconhecem os métodos de diagnóstico. A falta de informação pode levar a crenças em tratamentos não comprovados.