O Ministério da Saúde irá incluir o implante subdérmico Implanon no SUS, com previsão de 1,8 milhão de unidades até 2026, visando prevenir gestações não planejadas e reduzir a mortalidade materna.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do implante subdérmico Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS). Este novo método contraceptivo, que libera etonogestrel, é eficaz por até três anos e visa reduzir gestações não planejadas. A decisão, solicitada pela pasta à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), foi confirmada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que destacou a eficácia superior do implante em comparação a outros métodos.
O Ministério planeja distribuir um total de 1,8 milhão de dispositivos até 2026, com a previsão de disponibilizar 500 mil ainda neste ano. O investimento total será de aproximadamente R$ 245 milhões. O implante é considerado uma política pública importante para o fortalecimento do planejamento familiar no Brasil, conforme afirmou a secretária de Atenção Primária à Saúde, Ana Luiza Caldas.
Além de prevenir a gravidez indesejada, o acesso a métodos contraceptivos como o Implanon pode contribuir para a diminuição da mortalidade materna. O Ministério da Saúde tem como meta reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027. O implante subdérmico, que não requer intervenções durante seu período de eficácia, é uma opção vantajosa em relação a métodos que dependem do uso contínuo.
Atualmente, o SUS já oferece diversos métodos contraceptivos, como preservativos, DIU de cobre e anticoncepcionais orais. O Implanon se junta a esses métodos, sendo um dos poucos classificados como LARC (contraceptivos reversíveis de longa duração). A inserção e remoção do implante devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados, e a capacitação desses profissionais será uma prioridade na implementação do novo método.
A portaria que oficializa a incorporação do Implanon deve ser publicada em breve, e as áreas técnicas do Ministério terão um prazo de 180 dias para efetivar a oferta. A expectativa é que as unidades de saúde que já atuam com planejamento familiar comecem a oferecer o novo método ainda neste semestre.
Essa iniciativa representa um avanço significativo na saúde reprodutiva e no planejamento familiar no Brasil. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar projetos que promovam o acesso a métodos contraceptivos e a educação em saúde, beneficiando muitas mulheres e suas famílias.
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