O Instituto Butantan será transformado em um complexo industrial para produção rápida de vacinas, com foco na autossuficiência até 2025. Novas fábricas e parcerias visam fortalecer a saúde pública no Brasil.
O Instituto Butantan, localizado na zona oeste de São Paulo, será transformado em um complexo industrial voltado para a produção rápida de vacinas e medicamentos. Essa iniciativa visa aumentar a capacidade de resposta a novas ameaças sanitárias, como as observadas durante a pandemia de Covid-19. O diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, destacou em entrevista que o objetivo é alcançar a autossuficiência na produção de vacinas no Brasil até 2025, com a construção de novas instalações.
Entre as vacinas que serão produzidas integralmente no novo complexo estão a tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, e a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), associada a alguns tipos de câncer. Kallás mencionou que já existem parcerias em andamento com empresas farmacêuticas, como a GSK (GlaxoSmithKline) para a tríplice bacteriana e a Merck Sharp & Dohme para a vacina HPV, com o intuito de incorporar tecnologia nacional.
O Instituto Butantan também está ampliando seu Centro de Armazenamento Refrigerado (CAR), que permitirá o armazenamento adequado de insumos e imunobiológicos. Além disso, uma nova fábrica de processamento de plasma equino está em construção, que será responsável pela produção de soros antivenenos e antivírus. A antiga planta já está em operação, atendendo à demanda do Ministério da Saúde.
Recentemente, o Centro de Produção Multipropósito de Vacinas (CPMV) iniciou atividades produtivas, com previsão de funcionamento total para o segundo semestre de 2025. Essa unidade, que ocupa uma área de onze mil metros quadrados, será capaz de produzir até cem milhões de doses de vacinas anualmente, incluindo as de dengue, raiva e hepatite A. O projeto foi acelerado pela necessidade de adaptação rápida às novas demandas de vacinação.
O Instituto Butantan também aguarda a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacina Butantan-DV e está em negociações com a Pfizer para a produção de vacinas contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Além disso, há planos para desenvolver uma vacina contra a gripe aviária, com um pedido já enviado à Anvisa em agosto de 2024.
A incorporação da Fundação para o Remédio Popular (Furp) ao Instituto Butantan está em discussão, visando aumentar a produção de medicamentos. Kallás enfatizou que essas inovações trarão melhorias significativas para a saúde pública no Brasil, além de estimular a economia local. Em tempos de emergência sanitária, a capacidade de produção interna se torna crucial. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem fortalecer a saúde pública e a produção de vacinas no país.
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