Após atentados em 2023 e 2024, o Iphan planeja a primeira reforma significativa da Praça dos Três Poderes desde 1960, com custos entre R$ 22 milhões e R$ 25 milhões, visando revitalizar o espaço e atrair público.
A Praça dos Três Poderes, um ícone da democracia brasileira, pode passar por sua primeira grande reforma desde a inauguração em mil novecentos e sessenta. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) planeja essa revitalização após os atentados extremistas ocorridos em dois mil e vinte e três e dois mil e vinte e quatro, com um orçamento estimado entre R$ 22 milhões e R$ 25 milhões. O objetivo é recuperar o espaço e atrair mais visitantes.
Localizada no centro da capital, Brasília, a praça abriga as sedes dos Três Poderes: o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Desde sua inauguração, a praça passou por algumas modificações, incluindo a adição de um pombal, solicitado pela ex-primeira-dama Eloá Quadros. Historicamente, o local foi um ponto de encontro popular, especialmente entre os jovens nas décadas de oitenta e noventa, mas essa dinâmica foi se perdendo ao longo dos anos.
Após os atentados, o Iphan busca reocupar a praça, que sofreu danos significativos, como o uso das pedras portuguesas do piso como armas durante os ataques. Em dois mil e vinte e um, o governo do Distrito Federal apresentou um projeto de reforma, mas o Iphan exigiu alterações para preservar as características originais do espaço, que é tombado. Agora, o instituto está captando recursos para a recuperação, que incluirá o restauro do piso, obras de arte, iluminação e acessibilidade.
A proposta de reforma, elaborada pela empresa Land 5 Arquitetura e Urbanismo, já gerou críticas, especialmente em relação à instalação de bancos e estruturas metálicas que criariam sombra. Especialistas argumentam que a praça deve manter sua austeridade e visibilidade, ressaltando a importância do projeto original de Lúcio Costa. O Iphan, no entanto, afirma que essas adições serão discutidas com a população e especialistas antes de serem implementadas.
As obras de restauração estão previstas para começar em julho e podem ser concluídas até o próximo ano. O Iphan também espera que um novo sistema de monitoramento ajude a eliminar as grades que cercam as sedes dos Poderes, uma medida que foi discutida após os atentados. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já havia determinado a retirada das grades em frente ao Palácio do Planalto, mas a segurança continua sendo uma preocupação.
A reabertura da Casa de Chá, projetada por Oscar Niemeyer, tem atraído turistas e moradores, com cerca de doze mil visitantes mensais. Essa revitalização do espaço público é um passo importante para reestabelecer a conexão da população com a praça. Em tempos de desafios, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a cultura e a segurança no espaço público.
A Região de Saúde Norte do Distrito Federal lançou a terceira edição do Caderno de Experiências Exitosas em Atenção Primária à Saúde, destacando 15 práticas inovadoras, como telemedicina e uso de plantas medicinais. O evento, realizado na Universidade de Brasília, visa inspirar profissionais e melhorar o acesso e a qualidade do cuidado à saúde da comunidade.
A Riachuelo lançou uma coleção de camisetas sustentáveis com passaporte digital, utilizando blockchain e inteligência artificial para garantir rastreabilidade. A iniciativa, em parceria com a Blockforce, visa promover uma moda mais ética e consciente, beneficiando agricultores locais e reduzindo emissões de carbono.
Pesquisadores utilizam tomografia para digitalizar acervos arqueológicos, preservando virtualmente itens após incêndios devastadores em museus, como o do Instituto Butantan e o Museu Nacional. A digitalização garante a continuidade da pesquisa científica e a proteção do patrimônio cultural.
No Web Summit Rio, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a seleção de cinquenta startups femininas para o programa Mulheres Inovadoras, com prêmios de até R$ 100 mil. O foco é capacitar e aumentar a competitividade no setor tecnológico, enquanto o déficit de profissionais de TI pode chegar a quinhentos mil até 2030.
A Escola Olodum inaugura sua nova sede no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira no Rio, oferecendo cursos gratuitos de percussão, canto e dança afro a partir de dez anos. O evento, que ocorre em 29 de maio, também marca o lançamento do livro "Pedagogia Olodum", que aborda a metodologia educativa da instituição e sua relevância na luta antirracista.
A farmacêutica Renata R. M. Zuvela Pera lançou "Frontiers of Healing", que discute a acessibilidade a tratamentos médicos e propõe uma abordagem multidisciplinar para combater desigualdades no acesso a medicamentos.