O uso de inteligência artificial em terapia cresce, mas levanta questões sobre privacidade e eficácia. O Conselho Federal de Psicologia busca diretrizes para a prática psicológica nesse novo cenário.

A saúde mental se tornou um tema central nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia de Covid-19, que alterou profundamente as interações sociais. O isolamento e a mudança nas dinâmicas de convivência geraram um aumento na busca por suporte emocional. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) começou a ser utilizada como uma ferramenta para terapia e apoio psicológico, conforme relatórios recentes que indicam uma crescente intersecção entre questões psicossociais e tecnologia.
Um estudo publicado na Harvard Business Review revelou que o uso de IA para "terapia e companheirismo" está em alta, superando outras aplicações como "organização da vida" e "encontrar um propósito". Isso sugere que muitos usuários veem chatbots como uma alternativa viável para discutir problemas pessoais e buscar reflexões sobre suas vidas. No entanto, essa abordagem levanta preocupações significativas sobre a eficácia e a privacidade dos dados compartilhados.
Os chatbots não têm acesso ao histórico pessoal dos usuários, o que limita a personalização do tratamento. Além disso, a ausência de interação humana impede a observação de nuances emocionais, como expressões faciais e linguagem corporal, que são cruciais em uma sessão de terapia. A falta de ética e sigilo profissional também é um ponto crítico, já que as máquinas não podem garantir a confidencialidade necessária em questões tão sensíveis.
Outro aspecto preocupante é a possibilidade de que a IA forneça informações imprecisas ou enviesadas, o que pode agravar a situação de quem busca ajuda. O Conselho Federal de Psicologia, ciente dessas questões, anunciou a criação de um grupo de trabalho para desenvolver diretrizes sobre o uso de IA na prática psicológica. Essa iniciativa é fundamental em um país como o Brasil, onde o acesso a tratamentos psicológicos é limitado e muitas vezes caro.
Embora a ideia de conversar com um chatbot possa parecer atraente, especialmente em um cenário de desigualdade social, é essencial que os usuários estejam cientes dos riscos envolvidos. A interação com máquinas pode criar uma falsa sensação de conforto, especialmente para aqueles que estão mais vulneráveis. A educação digital é crucial para que as pessoas desenvolvam um olhar crítico sobre essas tecnologias e suas limitações.
Em um momento em que a saúde mental é uma prioridade, é vital que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o acesso a tratamentos adequados. A união em torno de projetos que visem ajudar aqueles que enfrentam dificuldades emocionais pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos. Ações coletivas podem ser um caminho para garantir que mais pessoas tenham acesso ao suporte que precisam.

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