A Dengo Chocolates, fundada em 2017, alcançou 53 lojas no Brasil e duas em Paris em 2025, priorizando uma cultura organizacional forte para sustentar sua expansão e identidade. O co-fundador Estevan Sartoreli destaca a importância de vínculos genuínos e valores humanos na liderança, visando um crescimento responsável e humano.

Fundada em 2017, a Dengo Chocolates tem como missão apoiar pequenos produtores de cacau e oferecer chocolates de alta qualidade. Em 2025, a marca já conta com cinquenta e três lojas no Brasil e duas em Paris, consolidando sua presença no mercado premium. O foco da Dengo está em ingredientes naturais e na valorização da biodiversidade brasileira, conforme destaca o co-fundador e conselheiro Estevan Sartoreli.
O crescimento acelerado da Dengo trouxe à tona a necessidade de fortalecer sua estrutura de liderança. "Somos ainda uma marca pouco conhecida, mas quem conhece é apaixonado", afirma Sartoreli. O desafio atual é escalar o negócio sem comprometer a identidade construída nos primeiros anos. Nos últimos dezoito meses, a empresa iniciou um processo estruturado de desenvolvimento de lideranças para sustentar sua expansão nacional e internacional.
Sartoreli enfatiza que formar líderes vai além de técnicas de gestão. "Liderança não é sobre frameworks, é sobre princípios", afirma. Ele observa que práticas anteriormente consideradas eficazes resultaram em problemas como burnout e desengajamento. A Dengo propõe novas práticas que priorizam vínculos genuínos, respeito e valores humanos na gestão.
A marca acredita que o afeto não é apenas um valor simbólico, mas um recurso estratégico. Sartoreli explica que esse conceito permeia toda a cadeia produtiva, desde o cultivo até o atendimento nas lojas. "Trabalhar com vínculo e respeito por quem planta, colhe e consome é o que sustenta o negócio no longo prazo", ressalta.
A Dengo busca crescer de forma consistente, mantendo sua proposta de valor centrada em responsabilidade social e identidade brasileira. "O mundo não precisa de mais empresas tentando parecer humanas. Precisa de empresas verdadeiramente humanas", conclui Sartoreli. Ao priorizar a cultura organizacional e a liderança com propósito, a Dengo se diferencia no mercado, indo além do produto.
O debate que originou este texto ocorreu durante o RH Summit, um evento online e gratuito de Recursos Humanos na América Latina. Com a participação de especialistas e milhares de pessoas, o evento promove discussões sobre saúde mental, liderança e inovação. Nessa perspectiva, iniciativas que valorizam a cultura e o bem-estar no ambiente de trabalho devem ser apoiadas pela sociedade civil, contribuindo para um futuro mais humano e solidário.

Na mesa "O Brasil no espelho" da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, Tiago Rogero e Ynaê Lopes dos Santos abordaram racismo e mestiçagem, defendendo reparações e cotas sociais. O público aplaudiu a discussão sobre a imagem negativa do Brasil e a urgência de mudanças sociais.

Monitoramento é essencial para garantir a eficácia de iniciativas de diversidade e inclusão, permitindo ajustes e promovendo um ambiente mais equitativo. A prática deve ser integrada ao planejamento e à cultura organizacional.

Neste sábado, 26, acontece a 14ª Lavagem do Cais do Valongo, celebrando a cultura negra com cortejo, apresentações e atividades abertas ao público, sob a liderança da Iyalorixá Edelzuita de Oxaguian. O evento destaca a importância da memória e identidade negra, promovendo um espaço de dignidade e reflexão sobre a história no coração da cidade.

O vídeo de Felipe Bressanim Pereira, o Felca, sobre "adultização infantil" gerou grande repercussão, com mais de 31 milhões de visualizações e 29 propostas na Câmara dos Deputados. O tema uniu partidos de diferentes espectros políticos em busca de proteção às crianças nas redes sociais.

A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.

Adriana Kairos, escritora da Maré e deficiente visual, lança seu primeiro romance, "Maré", em maio, após residência literária com o Bando Editorial Favelofágico, destacando a literatura nas periferias.