Monitoramento é essencial para garantir a eficácia de iniciativas de diversidade e inclusão, permitindo ajustes e promovendo um ambiente mais equitativo. A prática deve ser integrada ao planejamento e à cultura organizacional.

Diversidade e inclusão são temas cada vez mais presentes nas agendas de empresas, governos e organizações da sociedade civil. Contudo, a efetividade dessas iniciativas no cotidiano ainda é questionável. Para que a intenção se converta em ações concretas, é necessário um método claro, uma intenção genuína e, principalmente, um monitoramento eficaz. Esse acompanhamento permite identificar quem está sendo excluído e quais barreiras persistem, mesmo em programas que visam a inclusão.
O monitoramento não deve ser visto apenas como uma ferramenta técnica de prestação de contas, mas como um meio de combater desigualdades. Ele possibilita ajustes em tempo real, garantindo que as intervenções sejam realmente inclusivas. Para isso, é essencial que a diversidade e inclusão sejam consideradas desde o planejamento, com a definição de objetivos claros e indicadores que reflitam as desigualdades existentes.
Um exemplo prático é um programa de empregabilidade voltado para mulheres. É fundamental investigar não apenas a taxa de inserção no mercado de trabalho, mas também a proporção de mulheres negras e brancas empregadas, o acesso de pessoas com deficiência às atividades e as barreiras enfrentadas por moradoras de periferias. Sem essa análise, as desigualdades podem se perpetuar, mesmo em iniciativas que buscam promover a inclusão.
Outro desafio importante é a criação de uma base de dados estruturada sobre os participantes. Dados dispersos e registros incompletos dificultam a avaliação das desigualdades e a tomada de decisões informadas. Com informações organizadas, as organizações podem promover ajustes durante a implementação das iniciativas, buscando sempre uma vivência mais equitativa para todos os perfis de participantes.
Além disso, é crucial que os marcadores identitários, como raça e gênero, sejam autodeclarados. Respeitar a autonomia das pessoas sobre sua identidade é um compromisso ético fundamental. O monitoramento deve incluir também a escuta ativa dos beneficiários, permitindo que suas histórias e percepções sejam consideradas, o que enriquece a compreensão do impacto real das iniciativas.
Quando a diversidade e inclusão se tornam compromissos compartilhados em todas as esferas de uma organização, é possível construir um ambiente proativo. Essa abordagem não apenas melhora a eficácia das iniciativas, mas também gera mudanças reais na vida dos beneficiários. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que promovam a inclusão e a equidade.

Keila-Sankofa lança a instalação "Confluências dos Olhos D’Água" na exposição "Águas Abertas" em São Paulo, unindo performance e curta-metragem com o povo Pankararu. A obra destaca a força das águas e a memória ancestral.

Renata Ceribelli estreia nova temporada do quadro "Prazer, Renata" no "Fantástico", abordando vivências de pessoas com 60 anos ou mais, desafiando preconceitos sobre envelhecimento. A série propõe um olhar renovado sobre a longevidade e a diversidade de experiências, promovendo diálogos intergeracionais e a importância de combater o etarismo.

O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (CCD-AD/SemeAR) lançou o boletim Conexão Semear Digital, promovendo diálogo sobre tecnologias digitais no campo. A publicação mensal busca informar agricultores e outros públicos sobre inovações voltadas a pequenas e médias propriedades rurais, destacando a importância da comunicação na pesquisa científica.

A autolesão entre adolescentes no Brasil cresceu 21% entre 2011 e 2022, especialmente após a pandemia. A psicóloga Luiza Cesar Riani Costa desenvolveu uma cartilha com alternativas de alívio emocional.

Ajudar outras pessoas fora de casa pode reduzir o declínio cognitivo em até 20% em adultos acima de 50 anos, segundo estudo das universidades do Texas e de Massachusetts. O envolvimento em atos de apoio, mesmo informais, traz benefícios cognitivos comparáveis ao voluntariado formal, destacando a importância de manter os idosos engajados em atividades de ajuda.

Levantamento da FGV Social revela que pequenos negócios alcançaram lucros recordes em 2024, com R$ 726,42 milhões em microcrédito, destacando o Banco do Nordeste como principal agente financeiro.