Keila-Sankofa lança a instalação "Confluências dos Olhos D’Água" na exposição "Águas Abertas" em São Paulo, unindo performance e curta-metragem com o povo Pankararu. A obra destaca a força das águas e a memória ancestral.

A artista visual e cineasta amazonense Keila-Sankofa está em destaque com sua participação na exposição coletiva "Águas Abertas", que teve início no dia 9 de agosto no Parque Linear Bruno Covas, em São Paulo. A instalação "Confluências dos Olhos D’Água" é uma das principais atrações da mostra, que inclui uma performance, fotografias e um curta-metragem de treze minutos e vinte e um segundos. A obra dialoga com o povo Pankararu, que reside em São Paulo há mais de oitenta anos, e aborda a simbologia das águas subterrâneas da cidade.
A instalação "Confluências" utiliza a cabaça como um símbolo que representa a conexão entre os mundos afrodiaspórico e indígena, evocando rituais de cura e a memória ancestral. Keila-Sankofa destaca a importância de resgatar a força ancestral que permeia as águas, afirmando que "o rio é olho d’água vivo, nascente que ainda pulsa, mesmo quando tentam soterrá-lo". A curadoria da exposição é de Gabriela de Matos e Raphael Bento, que reuniram artistas de diversas cidades brasileiras para refletir sobre os rios urbanos como territórios vivos.
O projeto "Confluências dos Olhos D’Água" foi viabilizado com a colaboração de lideranças e jovens do povo Pankararu, que vivem nas comunidades do Real Parque e da Favela do Panorama, na zona sul de São Paulo. Caynã Pankararu, produtor e pesquisador, e Clarice Pankararu, presidente da Associação SOS Pankararu, foram fundamentais para a realização da obra. Keila-Sankofa enfatiza que sua proposta é abrir espaço para que as águas falem por si mesmas, promovendo uma escuta profunda das vozes que estão sob o concreto da cidade.
Durante a performance de abertura, foram realizados cantos tradicionais, danças e orações, com a cabaça e a cuia como símbolos centrais. A instalação também destaca a presença de outras obras de artistas como Cinthia Marcelle, Coletivo Coletores e Day Rodrigues, que abordam questões sociais e ambientais relacionadas aos rios urbanos.
Além de sua participação em São Paulo, Keila-Sankofa continua a expandir sua obra com projetos audiovisuais. O curta "Alexandrina – Um Relâmpago", que aborda os apagamentos históricos da população negra na Amazônia, foi exibido recentemente em festivais internacionais. Em agosto, ela lançará o filme musical "Herança", que dialoga com sua obra anterior e celebra a ancestralidade afroamazônica.
Keila-Sankofa reafirma sua conexão com a Amazônia, afirmando que suas obras são uma forma de resistência e que a circularidade é uma característica fundamental de sua narrativa. Projetos como os de Keila-Sankofa são essenciais para a valorização das culturas indígenas e afro-brasileiras. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para iniciativas que promovem a arte e a preservação cultural, fortalecendo as vozes que muitas vezes são silenciadas.

Museu Nacional reabre parcialmente após incêndio devastador em 2018, permitindo visitas a três salões recuperados, incluindo o esqueleto de um cachalote. A reabertura total está prevista para 2027-2028.

A Sigma Lithium, sob a liderança de Ana Cabral, já gera 1.700 empregos diretos e 18 mil indiretos no Vale do Jequitinhonha, destacando-se na produção sustentável de lítio e promovendo desenvolvimento social.

A Apple, em colaboração com a startup Synchron, está criando uma tecnologia inovadora que permitirá o controle de iPhones por sinais cerebrais, visando ajudar pessoas com mobilidade reduzida. O dispositivo Stentrode, implantado próximo ao córtex motor, captará sinais cerebrais e os converterá em comandos para interagir com os dispositivos Apple. Essa iniciativa representa um avanço significativo na acessibilidade tecnológica, com a expectativa de que a aprovação comercial ocorra até 2030.

O Projeto de Lei 60/2025 em Belo Horizonte propõe a gratuidade do transporte público, financiada por multas, publicidade e contribuições empresariais, podendo arrecadar R$ 2 bilhões anuais. Essa iniciativa visa transformar o sistema e beneficiar a população, unindo vereadores de diferentes partidos em prol de um modelo sustentável.

O incêndio no Museu Nacional do Brasil gerou doações limitadas, totalizando R$ 1,1 milhão, enquanto a reconstrução custa R$ 100 milhões. O diretor, Alexander Kellner, clama por mais apoio financeiro.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou do Encontro Nacional de Gestores de Moda, promovendo a Rota da Moda e fortalecendo a economia criativa no Brasil. O evento, realizado em Brasília, reuniu gestores e especialistas para discutir políticas públicas e boas práticas no setor. A consultora Viviane Ribeiro destacou a importância da colaboração com o Sebrae para impulsionar a inclusão produtiva e a inovação nas comunidades atendidas.