O incêndio no Museu Nacional do Brasil gerou doações limitadas, totalizando R$ 1,1 milhão, enquanto a reconstrução custa R$ 100 milhões. O diretor, Alexander Kellner, clama por mais apoio financeiro.
O incêndio na Catedral de Notre-Dame gerou uma onda de solidariedade na França, contrastando com a situação do Museu Nacional no Brasil, que foi devastado por um incêndio em setembro do ano passado. Até o momento, a Associação dos Amigos do Museu Nacional recebeu apenas R$ 15 mil de doações de pessoas jurídicas e R$ 142 mil de pessoas físicas. Doações internacionais totalizam R$ 950 mil, mas a reconstrução do museu está estimada em R$ 100 milhões.
A maior doação individual registrada foi de R$ 20 mil, possivelmente feita por um cientista associado ao museu. Do exterior, o Museu Nacional recebeu R$ 150 mil do British Council e cerca de R$ 800 mil do governo da Alemanha, com a possibilidade de esse valor chegar a R$ 4,4 milhões. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, expressou sua esperança de que os milionários brasileiros se mobilizem para ajudar na reconstrução.
Kellner destacou que a perda no Brasil é muito maior do que a de Notre-Dame, não apenas em termos de estrutura, mas pela coleção de 20 milhões de itens que inclui biodiversidade, animais extintos e peças de tribos indígenas. Entre os itens preciosos estava o crânio de Luzia, o ser humano mais antigo das Américas, que foi recuperado dos escombros, enquanto uma coleção de múmias egípcias foi completamente perdida no incêndio.
Após o incêndio, arqueólogos do Museu Nacional iniciaram o trabalho de resgate de peças do acervo em meio aos escombros. A situação no Brasil é ainda mais complicada, pois doações não podem ser deduzidas do Imposto de Renda, ao contrário do que ocorre em vários países da Europa, como a França, onde a isenção fiscal pode chegar a 80% em casos de doações.
Kellner, que fez doutorado nos Estados Unidos, comentou sobre a cultura de filantropia americana, que é incentivada por benefícios fiscais. Ele acredita que o Brasil deve rever suas políticas para estimular doações, especialmente em momentos críticos como este. A mobilização de recursos é essencial para a recuperação do acervo cultural brasileiro.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na recuperação do Museu Nacional e na preservação de sua rica história. Projetos de apoio à cultura e à educação são fundamentais para garantir que o patrimônio perdido não seja esquecido e que novas gerações possam aprender com ele.
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, de 21 a 28 de agosto, convoca as igrejas evangélicas a refletirem sobre a inclusão real, além da presença física, de fiéis com deficiência. A falta de diálogo e o capacitismo ainda excluem esses indivíduos, que possuem dons e habilidades valiosas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.133/2025, que garante cirurgias reconstrutivas de lábio leporino e fenda palatina pelo SUS, incluindo acompanhamento pós-operatório. A medida visa melhorar a saúde e o desenvolvimento de cerca de 15 crianças que nascem diariamente com essa condição no Brasil.
A reabertura do Museu Nacional, prevista para o dia 8, foi adiada, mas o evento de aniversário contará com mais de 50 atividades interativas gratuitas na Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional, que perdeu grande parte de seu acervo em um incêndio em 2018, não abrirá suas portas conforme planejado, mas o evento de aniversário no domingo (8) seguirá com diversas atrações.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes lançaram o Defesa Civil Alerta, que começará a operar no Nordeste em 18 de junho, enviando alertas gratuitos para 36 municípios. O sistema, testado anteriormente no Sul e Sudeste, promete melhorar a comunicação em situações de emergência, utilizando a rede de telefonia celular para alertas sonoros e mensagens de texto, mesmo em modo silencioso.
Inscrições abertas para o 31º Prêmio Jovem Cientista, focando em soluções para mudanças climáticas. O CNPq e a Fundação Roberto Marinho promovem a iniciativa, com prêmios de R$ 12 mil a R$ 40 mil.
A Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro lançou um protocolo para prevenir a violência contra mulheres em estádios, em parceria com clubes locais. O aumento de 23,7% nas ameaças durante jogos motivou essa ação.