A autolesão entre adolescentes no Brasil cresceu 21% entre 2011 e 2022, especialmente após a pandemia. A psicóloga Luiza Cesar Riani Costa desenvolveu uma cartilha com alternativas de alívio emocional.
A adolescência é um período repleto de mudanças emocionais e sociais, onde muitos jovens enfrentam desafios significativos, como o isolamento social e a autolesão, que é a prática de se ferir sem intenção suicida. Dados indicam que um em cada sete adolescentes apresenta sofrimento mental, com cerca de cinquenta por cento desses casos iniciando antes dos quatorze anos. Aproximadamente quatorze por cento dos adolescentes já se autolesionaram pelo menos uma vez, utilizando essa prática como uma forma de lidar com angústias internas, como depressão e ansiedade.
A saúde mental dos jovens se tornou uma preocupação global, especialmente após a pandemia de Covid-19. Estudos revelam que, durante esse período, os sintomas de depressão aumentaram em vinte e seis por cento e os de ansiedade em cerca de dez por cento entre jovens de até dezenove anos. No Brasil, o número de casos de autolesão entre adolescentes cresceu em vinte e um por cento entre dois mil e onze e dois mil e vinte e dois, refletindo uma necessidade urgente de atenção a essa questão.
Em dois mil e dezoito, a psicóloga Luiza Cesar Riani Costa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), iniciou um projeto de pesquisa sobre autolesão não suicida entre jovens. Os resultados mostraram que os adolescentes viam a autolesão como um alívio para o sofrimento emocional. A pesquisa foi motivada pelo aumento de casos em uma escola estadual de São Carlos, que incentivou a investigação do tema.
Após a pesquisa inicial, Costa continuou seus estudos durante o mestrado, resultando na cartilha "O que alivia a minha dor: fotos e experiências de adolescentes". Essa cartilha foi criada com base em uma metodologia chamada Photovoice, onde as adolescentes fotografaram cenas que representavam suas estratégias de enfrentamento, excluindo a autolesão. As imagens refletiam momentos de conexão com a natureza, atividades físicas e expressões artísticas.
A análise das fotografias revelou elementos comuns entre as participantes, como a importância das relações afetivas e a presença da família. As adolescentes decidiram criar uma cartilha para compartilhar suas experiências e ajudar outros jovens que possam estar passando por situações semelhantes. A publicação, disponível em português e inglês, é uma ferramenta acessível que pode ser utilizada para promover a saúde mental entre os adolescentes.
A autolesão continua a ser uma realidade para muitos jovens, e iniciativas como essa cartilha são essenciais para oferecer alternativas de alívio emocional. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a saúde mental dos adolescentes, promovendo um ambiente mais acolhedor e seguro para todos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promove encontros virtuais com prefeitos para detalhar o Programa Cidades Intermediadoras, visando o desenvolvimento regional e a desconcentração populacional. A iniciativa busca fortalecer a atuação municipal e alinhar ações entre o Governo Federal e as cidades selecionadas.
O CEF 03 de Planaltina realizou sua primeira eleição do Herói da Integridade, com urna eletrônica criada por alunos, promovendo democracia e valores éticos no ambiente escolar. O projeto NaMoral, do MPDFT e SEEDF, já impactou mais de 20 mil estudantes.
A Ade Sampa oferece 900 vagas para o curso gratuito Fábrica de Negócios, com inscrições abertas de 22 de abril a 18 de maio, visando capacitar empreendedores em São Paulo. O curso inclui aulas práticas e uma masterclass para mulheres, promovendo o empreendedorismo feminino.
Moradores do Distrito Federal podem relatar problemas de iluminação pública na campanha "Falta Luz Aqui", do deputado Fábio Felix, que já recebeu 137 reclamações em dez dias. A iniciativa visa melhorar a segurança e o conforto visual da população.
A terceira edição da campanha Páscoa Solidária, promovida pelo GDF, distribuiu 450 cestas básicas e kits de chocolate para crianças em Ceilândia, promovendo alegria e solidariedade.
Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, apenas 1.549 moradias foram entregues, enquanto 7.470 estão em construção, evidenciando a lentidão da recuperação. Famílias ainda enfrentam dificuldades e aguardam lares definitivos.