Moradores de Apipucos, no Recife, convivem com jacarés-de-papo-amarelo em harmonia, enquanto pesquisadores mapeiam uma população estável no rio Capibaribe, destacando a importância da conservação ambiental.
Nos últimos trinta anos, a presença de jacarés-de-papo-amarelo na zona norte do Recife, especialmente em Apipucos, se tornou uma realidade cotidiana. Os moradores aprenderam a conviver com esses répteis, que podem chegar a quase dois metros de comprimento e são frequentemente vistos tomando sol em quintais e áreas próximas ao açude local. Essa interação entre humanos e jacarés reflete uma adaptação ao ambiente urbano, onde a fauna silvestre se aproxima cada vez mais das áreas habitadas.
Pesquisadores do projeto de Conservação estão atualmente mapeando a população de jacarés no rio Capibaribe. Os dados preliminares indicam uma população estável e maior do que em outras regiões do Brasil. Essa descoberta ressalta a importância da proteção ambiental e a necessidade de preservar os habitats naturais, mesmo em áreas urbanas. O projeto, que envolve instituições como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), busca entender melhor a dinâmica desses animais na região.
Antônio Marcelino, um dos moradores de Apipucos, relata que a presença dos jacarés aumentou com a degradação ambiental. Ele observa que, nas décadas de 1970 e 1980, era raro ver esses répteis na área, que era mais frequentada por pessoas. Com a poluição crescente e a diminuição de peixes de qualidade, os jacarés começaram a se aproximar das áreas habitadas, mudando o comportamento da fauna local. Apesar disso, a comunidade aprendeu a coexistir pacificamente com os jacarés, evitando alimentá-los e respeitando seu espaço.
Os especialistas alertam que alimentar jacarés pode ser perigoso, pois isso pode levar os animais a associar humanos com comida, aumentando o risco de ataques. Rafael Sá Leitão Barboza, integrante do projeto de Conservação, destaca que não houve registros de ataques a humanos desde o início do projeto em 2013. A presença de mais de mil jacarés-de-papo-amarelo nos corpos d'água da cidade demonstra a adaptação desses animais ao ambiente urbano, embora eles permaneçam discretos e escondidos na maior parte do tempo.
Além do jacaré-de-papo-amarelo, a região também abriga o jacaré-paguá, uma espécie menor que prefere ambientes mais preservados. Os pesquisadores notaram que a abundância de jacarés no Capibaribe é um indicativo de que esses animais estão bem estabelecidos na região metropolitana. A análise da população de jacarés é crucial para entender a biodiversidade local e a necessidade de ações de conservação.
Com a crescente interação entre humanos e jacarés, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas de proteção ambiental. Projetos que promovem a preservação dos habitats naturais e a conscientização sobre a fauna local podem fazer uma diferença significativa na convivência harmoniosa entre as espécies. A união em torno dessas causas pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável para a fauna e flora da região.
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