João Cândido da Silva, artista plástico de 92 anos, busca transformar seu ateliê em um centro cultural acessível, lançando uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a iniciativa. Com uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, João deseja abrir seu espaço para a comunidade, promovendo arte e educação.
João Cândido da Silva, artista plástico brasileiro de 92 anos, deseja transformar seu ateliê em um centro cultural acessível na zona norte de São Paulo. Conhecido por sua obra que reflete a cultura popular e as raízes afro-brasileiras, João também luta contra o racismo e a invisibilidade na arte. Para viabilizar essa iniciativa, ele lançou uma campanha de financiamento coletivo, buscando apoio da comunidade.
Com mais de cinco décadas de trajetória artística, João realizou sua primeira exposição individual em 1970 e participou de diversas mostras coletivas, incluindo a 1ª Mostra Coletiva da Cultura Negra no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1973. Suas obras, que incluem pinturas e esculturas, retratam o cotidiano e a cultura afro-brasileira, com temas como samba e religiosidade.
João sempre se inspirou no que observa ao seu redor. “Pinto o que vejo”, afirma. Sua produção artística é marcada por cores vivas e uma sensibilidade estética que reflete a vida nas periferias. Além de artista, ele também é um importante nome do samba, tendo contribuído para a fundação de escolas de samba e participado ativamente do carnaval de São Paulo.
Apesar de seu legado, o reconhecimento institucional de sua obra foi tardio. João lembra que as oportunidades sempre foram escassas para artistas negros. Sua trajetória é um exemplo de resistência e luta, e ele se destaca por ter construído sua carreira à margem do circuito institucional, em conexão com outros artistas e ativistas que valorizam a cultura afro-brasileira.
João Cândido nasceu em uma família numerosa em Minas Gerais e se mudou para São Paulo na infância. Desde cedo, ele dividiu seu tempo entre trabalho e arte, criando um ambiente cultural em sua casa. Sua irmã, Maria Auxiliadora da Silva, também se destacou como artista, e juntos, eles viviam a arte como uma forma de contar histórias e preservar memórias.
Aos 92 anos, João ainda enfrenta o descaso e a invisibilidade que muitos artistas negros enfrentam no Brasil. Sua filha, Luanda da Silva, destaca o impacto do racismo em sua trajetória. O artista deseja que seu ateliê se torne um espaço cultural acessível, promovendo arte e educação. A união da comunidade pode ser fundamental para que esse sonho se torne realidade, permitindo que mais pessoas tenham acesso à cultura e à arte.
Em 2024, a população Yanomami registrou uma queda de 21% nos óbitos, impulsionada pela ampliação da assistência médica e reabertura de polos de saúde. O governo federal investiu R$ 256 milhões em infraestrutura e contratou mais de mil profissionais.
Ministro Waldez Góes anunciou a duplicação da capacidade de bombeamento do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões no Nordeste. A parceria entre governo federal e Pernambuco é crucial para a segurança hídrica.
A desigualdade de renda no Brasil atingiu um mínimo histórico em 2024, com aumento do rendimento per capita e redução do índice de Gini, beneficiando as classes mais pobres. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca que a renda média da metade mais pobre cresceu 8,52%, enquanto o índice de Gini caiu para 0,506. Apesar das melhorias, ainda há milhões vivendo com menos de R$ 23,77 por dia. O mercado de trabalho aquecido e programas sociais foram cruciais para essa mudança.
A Justiça Federal no Acre suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina que restringia terapias hormonais e cirurgias de transição de gênero para crianças e adolescentes. A decisão, motivada por um pedido do Ministério Público Federal, destaca os riscos à saúde da população trans e a necessidade urgente de tratamentos adequados. O juiz Jair Facundes enfatizou a falta de justificativas médicas para as mudanças e a importância de um debate amplo antes de qualquer alteração nas diretrizes.
Acidentes com escorpiões no Brasil aumentaram 150% na última década, com mais de 1 milhão de casos entre 2014 e 2023. Especialistas alertam para uma epidemia oculta que pode triplicar até 2033.
Nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2025, a Livraria Simples promove a primeira Feira do Livro da Rocha no Bixiga, com debates, vendas de livros e atividades culturais. O evento visa atrair novos leitores e fortalecer laços comunitários.