A juíza Vanessa Cavalieri alerta sobre a crescente vulnerabilidade de adolescentes na internet, destacando a ingenuidade das famílias frente aos riscos digitais. Ela enfatiza a necessidade de monitoramento e educação digital para proteger os jovens.
A juíza Vanessa Cavalieri, responsável pela Vara da Infância e Adolescência do Brasil, alerta sobre a crescente vulnerabilidade de adolescentes na internet. Em sua atuação, ela promove o Protocolo Eu Te Vejo, que visa prevenir a violência nas escolas e conscientizar as famílias sobre os riscos do ambiente digital. Cavalieri destaca que muitos pais ainda não compreendem a gravidade da situação, o que pode levar a consequências devastadoras para os jovens.
Durante uma entrevista, a juíza expressou sua preocupação com a ingenuidade das famílias em relação ao uso da tecnologia. Ela enfatiza que, assim como não se deve deixar uma criança sozinha na rua à noite, também não se deve permitir que um adolescente fique sozinho em um quarto com um computador sem supervisão. A falta de monitoramento pode abrir portas para aliciadores e criminosos, que utilizam estratégias elaboradas para manipular suas vítimas.
Os dados são alarmantes: o aumento de casos de suicídio, automutilação e violência entre adolescentes, frequentemente originados de interações na internet, tem sido documentado. Cavalieri menciona que grupos extremistas e comportamentos violentos estão se proliferando nas redes sociais, exacerbando a crise de saúde mental entre os jovens. A desconexão emocional, resultante da substituição de interações pessoais por relações virtuais, é um fator crítico nesse cenário.
A juíza também defende a proibição do uso de celulares nas escolas, argumentando que a ausência de interação face a face prejudica o desenvolvimento social dos adolescentes. Ela alerta que, enquanto as crianças estão imersas em seus dispositivos, o tempo de convivência e aprendizado social é perdido, criando um vazio que pode ser explorado por aliciadores.
Os criminosos, em sua maioria adolescentes, utilizam plataformas como TikTok e Discord para se conectar com suas vítimas. Eles buscam jovens vulneráveis, frequentemente aqueles que já enfrentam problemas emocionais. A partir de elogios e conversas aparentemente inocentes, esses aliciadores estabelecem um vínculo que pode culminar em chantagens e abusos. Cavalieri destaca que a maioria das vítimas são meninas jovens, que se tornam presas fáceis para esses predadores.
Para enfrentar essa situação, é fundamental que as famílias se unam e busquem formas de proteger seus filhos. A conscientização sobre os perigos da internet e a implementação de medidas de segurança são essenciais. Projetos que promovam a educação digital e o apoio a vítimas de violência online devem ser incentivados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitos jovens em risco.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, dará continuidade ao evento Caminho das Águas, com visitas e entregas de obras hídricas no Nordeste entre 11 e 13 de junho. A comitiva percorrerá o Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões com infraestrutura hídrica em Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A nova exposição no Museu Inhotim celebra uma década do pavilhão de Claudia Andujar, apresentando obras de 21 artistas indígenas, como Paulo Desana, que unem arte e ativismo. A mostra, que começou em 26 de abril, destaca a luta dos povos originários e a importância de Andujar na causa yanomami. As obras, que vão além da estética, são ferramentas de protesto e refletem a vida indígena, ampliando o diálogo entre gerações e estilos artísticos.
Ana Hickmann participará do Vênus Day Talks em 3 de junho, na Unibes Cultural, abordando saúde feminina e desafios da maturidade. O evento contará com especialistas e será transmitido online.
O CNJ unificou as regras da perícia do BPC, seguindo o modelo biopsicossocial do INSS, com validade a partir de 2 de março de 2026, sem possibilidade de recurso. A mudança visa melhorar a avaliação de deficientes e idosos de baixa renda.
Nesta terça-feira (10/06), o Distrito Federal disponibiliza mais de 800 vagas de emprego, com 50 destinadas a pessoas com deficiência (PCD), sem exigência de experiência. As oportunidades abrangem diversas funções e salários variando de R$ 1.518 a R$ 2.520.
Nesta quinta-feira (17), o projeto social Escrevendo Futuros encerra suas atividades com premiação, lançamento de um livro colaborativo e distribuição de cestas básicas aos jovens participantes. A iniciativa, que envolveu 25 jovens da comunidade Indiana, no Complexo do Borel, promoveu oficinas criativas e debates, estimulando a leitura e a expressão escrita. Idealizado por Clarissa Kahane e Heder Braga, o projeto é um desdobramento de ações anteriores e visa transformar vidas por meio da literatura.