Durante a Rio Innovation Week, Leandro Karnal e Marcelo Gleiser debateram a resistência à divulgação científica e o crescimento do negacionismo, ressaltando a necessidade de cientistas se comunicarem com o público. Ambos destacaram que o preconceito contra acadêmicos que falam com leigos contribui para a ascensão de ideias negacionistas. Karnal enfatizou que opiniões não são equivalentes e que a ciência deve ocupar espaços de diálogo, enquanto Gleiser defendeu a importância de divulgadores científicos na sociedade.

Leandro Karnal, historiador, e Marcelo Gleiser, astrofísico, participaram da Rio Innovation Week, onde discutiram a resistência à divulgação científica e o crescimento de movimentos negacionistas. Ambos destacaram a necessidade de cientistas se comunicarem com o público, uma vez que a falta de diálogo contribui para a desinformação. Eles lançaram o livro “A humanidade em busca de si”, que faz parte da coleção “Segredos da vida” e aborda questões contemporâneas como verdade e justiça.
Karnal e Gleiser concordaram que existe um preconceito contra acadêmicos que se envolvem com o público. Karnal afirmou que a comunicação restrita a pares acadêmicos abre espaço para a ascensão de ideologias negacionistas, como o anti-vacinismo e o terraplanismo. Ele enfatizou que a opinião de um especialista não deve ser equiparada à de alguém sem formação no assunto, citando a importância do método científico.
“Vivemos na era da opinião”, disse Karnal, ressaltando que a troca de reflexão sistemática pela mera opinião é um problema. Ele argumentou que não se pode comparar o rigor científico com o negacionismo, afirmando que a liberdade de expressão não deve ser usada para validar discursos sem fundamento. Gleiser complementou que a resistência à figura do divulgador científico é um erro, pois o conhecimento deve ser acessível a todos.
Gleiser lembrou que grandes pensadores da história, como Platão e Galileu, se dedicaram a divulgar conhecimento fora dos círculos acadêmicos. Ele defendeu que a ciência não deve permanecer restrita à academia e que é fundamental dar voz ao conhecimento. Karnal também destacou a importância de ocupar espaços nas redes sociais, como o TikTok, para contrabalançar a presença de discursos reacionários.
Os dois especialistas concordaram que a comunicação científica é essencial para combater a desinformação. Karnal afirmou que a ciência e o pensamento crítico precisam se apropriar de plataformas populares para alcançar um público mais amplo. A discussão na Rio Innovation Week evidenciou a urgência de um diálogo mais aberto entre cientistas e a sociedade.
Iniciativas que promovem a divulgação científica e o pensamento crítico são fundamentais para fortalecer a sociedade. A união em torno de projetos que incentivem a educação e a informação pode fazer a diferença na luta contra a desinformação e o negacionismo. Juntos, podemos apoiar ações que promovam a ciência e a verdade em nossa comunidade.

A inteligência artificial pode facilitar o acesso a cuidados ginecológicos para pessoas trans, mas requer dados inclusivos e políticas públicas que promovam a inclusão digital, alerta Marise Samama, ginecologista.

Fãs de Lady Gaga enfrentam dificuldades para acessar área reservada a pessoas com deficiência em Copacabana, resultando em frustração e necessidade de assistir ao show apenas pelos telões. Lorena Rezende e Rafael Medeiros relatam obstáculos e falta de apoio da segurança.

Maria Gladys, atriz de 85 anos, está desaparecida em Minas Gerais e revela, em áudio, que sua conta bancária está zerada, acusando a filha de ocultar sua situação financeira.

O Senai-DF promoveu uma programação especial em Taguatinga para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, com palestras sobre segurança em veículos eletrificados e a atuação feminina na área. A iniciativa visa conscientizar sobre a prevenção de acidentes e doenças laborais, destacando a importância de profissionais qualificados.

A violência armada no Brasil compromete a educação infantil, com estudantes em áreas afetadas apresentando desempenho escolar inferior e altos índices de abandono. O Unicef destaca a urgência de ações coordenadas para garantir direitos e segurança.
O Índice de Progresso Social revela que o Rio de Janeiro abriga cinco das dez cidades com piores índices de qualidade de vida do Brasil, com Resende sendo a melhor, mas fora do top 100 nacional. Prefeituras locais buscam melhorias em saúde e infraestrutura.