A Folha de S.Paulo e a Fundação Itaú lançam laboratório gratuito de jornalismo de dados em outubro, com dez aulas online sobre educação e cultura. Inscrições abertas até 31 de agosto.

A Folha de S.Paulo, em parceria com a Fundação Itaú, anunciou um laboratório gratuito voltado para jornalistas e estudantes de comunicação que desejam se especializar em jornalismo de dados nas áreas de educação e cultura. O curso, que contará com dez aulas online, ocorrerá durante o mês de outubro, com inscrições abertas até 31 de agosto. Serão disponibilizadas cinquenta vagas, e as aulas acontecerão ao vivo, sempre das 18h às 20h.
Os encontros serão conduzidos por especialistas com experiência em pesquisa, políticas públicas e análise de dados. Os participantes terão a oportunidade de desenvolver propostas de pautas para a Folha, com algumas delas sendo selecionadas para publicação. O primeiro módulo abordará o mapeamento da educação básica no Brasil, incluindo temas como frequência escolar e formação docente, sob a orientação de Ernesto Martins Faria, fundador do portal QEdu.
Na sequência, Olavo Nogueira Filho, diretor executivo do Todos Pela Educação, ministrará uma aula sobre a interpretação de avaliações de aprendizagem, como Saeb e Enem. Outros tópicos incluirão desafios do ensino médio e a evolução do ensino superior, com aulas de Diogo Tsukumo e Sabine Righetti, respectivamente. Paulo Saldaña, repórter da Folha, discutirá erros comuns na cobertura de dados educacionais.
Na área cultural, o laboratório abordará fontes de financiamento e orçamentos públicos, com Aline Akemi Freitas, advogada especializada no setor. João Leiva, economista, apresentará os principais indicadores culturais, enquanto Fabiano dos Santos Piúba discutirá a infraestrutura cultural no Brasil. O curso também incluirá uma aula sobre o uso correto de estatísticas culturais, novamente com João Leiva.
Os encontros proporcionarão um espaço para discussão de pautas, com apoio editorial e orientação prática, permitindo que os participantes pratiquem o jornalismo de dados. O último encontro será conduzido por Graciliano Toni, editor-adjunto de Especiais da Folha, que ajudará na avaliação das propostas de pauta elaboradas pelos alunos.
Iniciativas como essa são fundamentais para a formação de profissionais qualificados e para a promoção de uma cobertura jornalística mais precisa e informada. A união da sociedade civil pode fortalecer projetos que buscam aprimorar a educação e a cultura no Brasil, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.

Estudantes indígenas e quilombolas protestam por políticas de inclusão no ensino superior. Apesar do aumento de matrículas, a evasão e a falta de apoio cultural persistem, exigindo ações efetivas para garantir sua permanência.

Inscrições abertas para 120 vagas em cursos gratuitos do Projeto Labinclui. Oportunidade de qualificação profissional para pessoas com deficiência no Distrito Federal.

Em 2024, 59,2% das crianças brasileiras atingiram o nível adequado de alfabetização, superando 2023, mas ainda abaixo da meta de 60%. O Rio Grande do Sul enfrentou queda drástica devido a calamidades.

Brasil não atingiu a meta de alfabetização infantil, com apenas 59,2% das crianças de 7 anos alfabetizadas. Enchentes no Rio Grande do Sul impactaram negativamente, enquanto São Paulo e sua capital mostraram avanços.

Censo 2022 do Brasil revelou apenas 14,4 milhões de pessoas com deficiência, número alarmantemente inferior a estimativas anteriores, evidenciando a invisibilidade de grupos com deficiências leves ou invisíveis. A consultora Luciana Trindade destaca a urgência de revisar o modelo de coleta de dados do IBGE, que ignora barreiras sociais e atitudinais, comprometendo políticas públicas essenciais.

A aposentadoria é um desafio maior para as mulheres, que enfrentam jornadas duplas e trabalho informal. A reforma da Previdência de 2019 agravou essa situação, resultando em benefícios menores.