O filme "Manas", de Marianna Brennand, aborda o abuso infantil na ilha de Marajó, destacando a atuação de Jamilli Correa e a importância de narrativas femininas no cinema. A obra revela a complexidade da violência sexual, propondo um debate sobre a interseccionalidade e a luta contra o patriarcado.
O filme "Manas", dirigido por Marianna Brennand, aborda o grave tema do abuso infantil no Brasil, com foco na ilha de Marajó, no Pará. A estreia do longa em São Paulo destaca a atuação de Jamilli Correa, uma jovem paraense, e a relevância das narrativas femininas no cinema, que promovem discussões sobre interseccionalidade e a luta contra o patriarcado.
Com uma narrativa que rompe o silêncio sobre histórias marginalizadas, "Manas" leva o público a uma travessia pelo complexo cenário de violência sexual na região. O filme retrata como a violência não é uma exceção, mas uma realidade cotidiana, presente em diversos contextos, como em festas e lares, revelando a rotina de crimes encobertos por tabus.
A obra é marcada pela presença de mulheres em todas as etapas de sua produção, desde a direção até o elenco, o que provoca uma reflexão sobre o impacto de narrativas construídas por grupos historicamente discriminados. A câmera de Brennand captura a violência de forma sutil, mostrando seus efeitos nos olhares e gestos das personagens, sem recorrer à brutalidade explícita.
Um dos destaques do filme é a personagem Cinthia, interpretada por Samira Eloá, que representa a interseccionalidade do patriarcado racista. Sua presença no filme ilustra a sexualização precoce de meninas negras e a luta constante contra a desigualdade. A educadora Zélia Amador de Deus já denunciava essa realidade, afirmando que as divisões sociais são evidentes desde a infância.
Durante a estreia, foram apresentadas pessoas reais que inspiraram o longa, como a irmã Maria Henriqueta, que se tornou a personagem Aretha, interpretada por Dira Paes. A escolha de Jamilli Correa para um papel tão intenso, aos treze anos, demonstra a ousadia da direção feminina, que muitas vezes é subestimada. Sua atuação é marcada por uma entrega emocional que ressoa com a luta das mulheres retratadas.
O filme "Manas" não apenas entretém, mas também serve como um instrumento de reflexão e transformação social. A união em torno de causas como essa pode proporcionar apoio a iniciativas que buscam combater a violência e promover a igualdade. Ao se engajar em projetos sociais, a sociedade pode contribuir para a mudança e a reparação de injustiças enfrentadas por muitas mulheres.
O Canomama, equipe de canoagem em dragon boat formada por sobreviventes do câncer de mama, promove reabilitação e apoio emocional. Novas remadoras, como Francinélia Soares e Maria de Souza, encontram força e significado no esporte.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) celebrou o Dia do Assistente Social com um evento que discutiu a crise ambiental e seu impacto na saúde. A programação incluiu palestras e troca de experiências, destacando a importância da atuação dos assistentes sociais diante das emergências ambientais. A gerente de Serviço Social, Mariana Mota, enfatizou a necessidade de atualização constante para enfrentar os desafios que afetam a saúde da população.
A RBCIP, UFMS e GWE assinaram um acordo para construir uma usina de Hidrogênio Verde em Campo Grande, prevendo até 500 mil empregos até 2050 e investimentos de trilhões na cadeia de hidrogênio limpo.
A Abras lançará uma plataforma para conectar egressos do Exército a vagas nos supermercados, visando combater a escassez de mão de obra no setor, que enfrenta 357 mil vagas abertas. A iniciativa busca atrair jovens, que preferem jornadas flexíveis e salários mais altos.
Rodrigo Maia propõe a criação de uma Rede Independente de Monitoramento para combater a pobreza no Brasil, defendendo um plano que integre educação e serviços públicos de qualidade. A ideia é reverter a situação de emergência social e promover a mobilidade social, superando a dependência das transferências de renda.
O Grupo L’Oréal e o Movimento pela Equidade Racial lançam o Código de Defesa e Inclusão do Consumidor Negro para combater o racismo no varejo de luxo e promover a equidade racial. A iniciativa surge após pesquisa que identificou práticas discriminatórias e propõe normas para melhorar a experiência de compra de consumidores negros.