Após a morte da carnavalesca Maria Augusta Rodrigues, amigos e parentes buscam preservar seu acervo sobre o carnaval carioca, com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) interessada em colaborar na catalogação e exposição. O material, que inclui desenhos, troféus e objetos pessoais, é considerado um patrimônio cultural único.
A influente carnavalesca Maria Augusta Rodrigues, que faleceu aos oitenta e três anos no dia 11 de agosto, sonhava em criar o Instituto Maria Augusta Rodrigues (Imar) para preservar seu acervo sobre o carnaval carioca. O material, que inclui desenhos, troféus e outros itens, foi acumulado ao longo de décadas dedicadas à folia. Amigos e familiares agora buscam dar continuidade a esse sonho, com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) mostrando interesse em colaborar na catalogação e possível exposição do acervo.
O acervo de Maria Augusta está guardado em centenas de caixas em seu apartamento de aproximadamente 180 metros quadrados, localizado na Rua Almirante Tamandaré, no Flamengo. O material inclui não apenas suas criações, mas também itens de folclore herdados de sua mãe, a folclorista Anna Augusta. Amigos e parentes esperam que instituições de preservação de memória e cultura se interessem pelo acervo, que é considerado único e essencial para a história do carnaval carioca.
Bruno Chateaubriand, empresário e jornalista, destacou a importância do acervo, afirmando que Maria Augusta foi a maior pesquisadora de escolas de samba do Rio de Janeiro. Ele ressaltou que o material pode ajudar a preservar a memória do carnaval e a contar suas histórias. Entre os itens, estão mais de dois mil desenhos, com cerca de quarenta por cento já digitalizados, além de croquis de fantasias de desfiles históricos.
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) confirmou o contato com amigos de Maria Augusta e expressou interesse em colaborar na catalogação do acervo. O inventariante Marcelo Cordeiro de Mello, primo da carnavalesca, acredita que os parentes concordarão em preservar o material, enfatizando seu valor cultural. Ele afirmou que a questão não deve ser financeira, mas sim a importância de manter viva a memória do carnaval.
Eduardo Gonçalves, amigo e curador de uma exposição recente sobre Maria Augusta, começou a digitalizar os croquis há cerca de oito anos. Ele encontrou pranchas de desenhos que não eram mexidas há décadas, ressaltando que o acervo é um patrimônio da memória do carnaval. Maria Augusta, uma das poucas mulheres reconhecidas no meio, deixou um legado significativo, tendo criado enredos campeões em escolas como Salgueiro e União da Ilha.
O acervo de Maria Augusta Rodrigues é uma parte vital da história do carnaval carioca e merece ser preservado. A união de amigos, familiares e instituições pode garantir que esse patrimônio cultural continue a ser acessível às futuras gerações. Projetos que visem a preservação e a valorização desse acervo devem ser apoiados pela sociedade civil, garantindo que a rica história do carnaval carioca permaneça viva e inspiradora.
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