A oitava edição carioca do Mimo Festival ocorrerá nos dias 20 e 21, na Zona Norte, com shows de artistas renomados e rodas de conversa sobre cultura e literatura. O evento visa democratizar o acesso à cultura em áreas carentes.
O Mimo Festival, que já conta com 21 anos de história, realizará sua oitava edição no Rio de Janeiro nos dias 20 e 21 de junho. O evento, que busca descentralizar as atividades culturais, acontecerá na Zona Norte, reunindo artistas renomados da música popular brasileira e promovendo discussões sobre literatura e cultura suburbana.
A programação começa na sexta-feira, na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, com um set do DJ Pedro D-Lita às 19h. Às 20h, Lia de Itamaracá, uma das principais representantes da ciranda no Brasil, apresentará o show “Ciranda no mundo”, baseado em seu álbum “Ciranda sem fim”. A artista expressou sua honra em se apresentar em um espaço que homenageia uma figura tão importante da música brasileira.
No sábado, as atividades se estenderão por dois bairros. A Arena Dicró, na Penha, abrirá com o DJ Marcello MBGroove às 17h, seguido por Pedro D-Lita às 19h. Jards Macalé, às 20h, revisitará seu álbum de estreia de 1972, mantendo a essência de improvisação que caracteriza sua obra. O cantor destacou sua animação em se apresentar pela primeira vez na Arena Dicró, após participar de edições anteriores em Olinda e Portugal.
O Leão Etíope do Méier também fará sua estreia como espaço parceiro do festival no sábado. Às 20h30, o professor e ensaísta João Cezar de Castro Rocha conduzirá a roda de conversa “Territórios da invisibilidade: Machado de Assis e os subúrbios do Rio”, que abordará a representação das periferias na literatura brasileira. Às 21h, Cláudio Jorge e Guinga apresentarão o show “Farinha do mesmo saco”, que trará canções autorais e memórias de suas infâncias no subúrbio carioca.
A idealizadora e diretora artística do Mimo Festival, Lu Araújo, enfatizou a importância do evento na democratização do acesso à cultura. Ela afirmou que levar o festival à Zona Norte reafirma o compromisso com áreas que historicamente carecem de investimento cultural, destacando a relevância das Arenas Cariocas e do Leão Etíope como espaços de resistência cultural.
O Mimo Festival é uma oportunidade valiosa para fortalecer a cultura nas comunidades cariocas. Projetos culturais como esse merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois podem transformar realidades e promover a inclusão social. A união em torno de iniciativas culturais é fundamental para garantir que vozes diversas sejam ouvidas e celebradas.
O programa GDF Mais Perto do Cidadão celebra sua 50ª edição com eventos no Pôr do Sol. A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF promove uma programação especial nos dias 25 e 26 de agosto, com desfile de moda sustentável, atrações culturais e atendimento para pessoas com deficiência. O evento, que já beneficiou mais de 300 mil pessoas, inclui um Brechó Solidário e capacitações para mulheres. Além disso, haverá serviços de saúde e cidadania, reforçando o compromisso com a comunidade local.
Haonê Thinar, atriz e modelo, brilha como Pamela na novela "Dona de Mim", destacando a representação de pessoas com deficiência na TV. Sua trajetória inspira e transforma a percepção social.
Museu do Instituto de Geociências da USP lança projeto de inclusão tátil em paleobotânica, desenvolvendo réplicas de fósseis para deficientes visuais com tecnologia 3D e parcerias especializadas. A iniciativa visa ampliar o acesso ao conhecimento científico.
Fumel impulsiona a fruticultura em Cachoeiras de Macacu com projeto que capacita 13 pequenos produtores. Michelin e Volkswagen promovem inclusão e formação profissional, impactando milhares.
A Unigranrio Afya promove o programa Saúde em Ação nesta quarta-feira (30), oferecendo serviços de saúde e atividades educativas à comunidade. O evento contará com atendimentos como revitalização facial, testagem de HIV e auriculoterapia, realizados por universitários sob supervisão. As consultas são por ordem de chegada, com pré-agendamento recomendado pelo WhatsApp.
Mulheres enfrentam discriminação em atendimentos médicos, com queixas minimizadas e diagnósticos tardios. Casos de Alissa e Dana evidenciam a urgência de reformular a formação médica e valorizar a saúde feminina.