Ministério da Saúde capacita enfermeiras da Ilha de Marajó para inserção de DIU. A formação de doze profissionais resultou em 271 atendimentos em Breves, ampliando o acesso a métodos contraceptivos no SUS.
O Ministério da Saúde capacitou doze enfermeiras da Ilha de Marajó, no Pará, para a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre, com o objetivo de promover a saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Essa ação resultou em duzentos e setenta e um atendimentos a mulheres do município de Breves, incluindo aquelas que vivem em áreas ribeirinhas. As profissionais também atuam em outros municípios paraenses, como Afuá, Gurupá, Soure, Bagre e Curralinho.
Desde que a resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) permitiu, enfermeiros e enfermeiras podem inserir DIUs no Sistema Único de Saúde (SUS), desde que devidamente capacitados. Em 2023, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica que reconhece a importância da atuação desses profissionais na ampliação do acesso ao DIU. Renata Reis, coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, destacou que essa ação no Marajó servirá de base para a formulação de propostas de educação permanente em outros estados e municípios.
Essa iniciativa é a primeira do Ministério da Saúde em território marajoara e faz parte de uma estratégia mais ampla para aumentar o acesso a Métodos Contraceptivos de Longa Duração (LARC) no SUS. A ação foi realizada em parceria com diversas instituições, incluindo o Conselho de Secretários Municipais de Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado do Pará, a Secretaria Municipal de Saúde de Breves, a Universidade Estadual do Pará (UEPA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Outra estratégia em desenvolvimento é a implantação dos Centros de LARC, que visa capacitar médicos e enfermeiros em saúde sexual e reprodutiva. Os estados de Pernambuco, Pará, Amazonas, Amapá, Bahia e Rondônia estão participando desse projeto. O Ministério da Saúde fornece DIUs em todo o território nacional, considerando-os insumos estratégicos para a saúde da mulher, juntamente com outros contraceptivos, como preservativos e pílulas.
O DIU de cobre é um método contraceptivo reversível, de alta eficácia e longa duração, e é considerado essencial para a redução da gravidez na adolescência e da gravidez indesejada. A capacitação das enfermeiras é um passo importante para garantir que mais mulheres tenham acesso a métodos contraceptivos seguros e eficazes, promovendo assim a saúde e o bem-estar feminino.
Iniciativas como essa merecem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a realidade de muitas mulheres que buscam acesso a cuidados de saúde reprodutiva. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de quem precisa de apoio e orientação nesse aspecto fundamental da saúde.
O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de gripe, especialmente pelo vírus influenza A, com internações em crianças e idosos. O boletim da Fiocruz alerta que 20 estados estão em risco elevado. A vacinação foi ampliada em São Paulo para todos a partir de seis anos.
Palestra no Hospital Regional de Ceilândia discute prevenção do HTLV em gestantes. O evento, promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical, enfatizou a importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus de mãe para filho.
Aneurismas cerebrais podem ser silenciosos, mas dores de cabeça intensas são sinais de alerta. Fatores como genética, hipertensão e tabagismo aumentam o risco. Diagnóstico precoce é crucial.
Um estudo da USP revela que traumas na infância estão ligados a um terço dos transtornos mentais em adolescentes. A pesquisa, publicada no The Lancet Global Health, analisou 4.229 jovens e encontrou que 81,2% vivenciaram traumas até os 18 anos. A pesquisa destaca a necessidade de intervenções precoces para reduzir o impacto desses transtornos.
A vacinação contra a gripe em São Paulo foi ampliada para toda a população acima de seis meses, com início em 20 de março de 2025, e agora faz parte do Calendário Básico de Vacinação. A Secretaria de Estado da Saúde destaca a importância da imunização, especialmente para grupos prioritários, como idosos e gestantes, que são mais vulneráveis a formas graves da doença. A cobertura vacinal até 15 de março era de 24,41%. A vacina leva até duas semanas para fazer efeito, sendo recomendada a vacinação antes da circulação do vírus.
Mulheres relatam experiências de desconsideração médica, incluindo diagnósticos errôneos e falta de empatia, evidenciando a urgência por um atendimento mais humanizado na saúde.