O Ministério da Saúde destinará R$ 825 milhões para fortalecer o SUS nas áreas afetadas pelo rompimento da Barragem de Fundão, além de R$ 400 milhões para novas unidades de atendimento. O acordo de R$ 12 bilhões, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visa ações de saúde e pesquisa nos 49 municípios impactados.
O Ministério da Saúde iniciou a liberação de recursos para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) em 49 municípios de Minas Gerais e Espírito Santo afetados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. A primeira fase prevê o repasse de R$ 825 milhões, que serão disponibilizados após a apresentação dos planos de ação pelos gestores locais. Esses recursos devem ser utilizados até o final de 2026, com o objetivo de melhorar a infraestrutura de saúde nas regiões impactadas.
Além dos R$ 825 milhões, o Ministério da Saúde destinará R$ 400 milhões para a construção de pelo menos 60 unidades de atendimento. Durante um evento em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, firmou um acordo de cooperação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a realização de pesquisas sobre saúde na Bacia do Rio Doce, com foco em epidemiologia e avaliação de riscos à saúde humana. O investimento para essas pesquisas será de R$ 300 milhões ao longo de 15 anos.
O novo Acordo da Bacia do Rio Doce, assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 6 de novembro de 2024, prevê um total de R$ 12 bilhões a serem pagos pelas empresas Vale, Samarco e BHP Billiton. Esse montante será destinado a ações de saúde e pesquisa nas áreas afetadas, representando um avanço significativo em relação à proposta anterior de 2016, que previa apenas R$ 750 milhões.
Do total de R$ 12 bilhões, R$ 3,6 bilhões serão alocados pelo Ministério da Saúde para medidas em até cinco anos, incluindo a ampliação da infraestrutura de serviços de saúde, como hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os R$ 8,4 bilhões restantes serão depositados em um fundo perpétuo, gerido pelo Fundo Rio Doce/BNDES, que garantirá a sustentabilidade das ações do SUS nas cidades afetadas.
O Programa Especial de Saúde do Rio Doce abrange sete linhas de atuação, que incluem a ampliação dos serviços de saúde, melhorias na gestão, ações de inteligência em saúde e engajamento da comunidade. Para receber os recursos, os municípios devem elaborar Planos de Ação, que serão discutidos em reuniões com o Ministério da Saúde. A governança do programa será realizada por um Comitê Especial Tripartite e uma Câmara Técnica, que contarão com representantes das secretarias estaduais de Saúde e do controle social.
As empresas Vale, Samarco e BHP Billiton são responsáveis pela indenização dos atingidos e pela reparação ambiental, totalizando R$ 32 bilhões em indenizações. O coordenador nacional do Movimento de Atingidos por Barragens, Joceli Andrioli, ressaltou a importância do acordo para a população afetada, destacando que é um marco na política nacional de direitos das populações atingidas. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se reerguerem e a reconstruírem suas vidas.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou no Senado o lançamento do Sistema de Defesa Civil Alerta e a emissão de mais de 8 mil decretos de emergência, com quase R$ 8 bilhões investidos.
O projeto "DNA do Brasil" sequenciou 2.700 genomas, revelando 8,7 milhões de variantes genéticas desconhecidas e destacando a ancestralidade da população brasileira. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de São Paulo, visa aprimorar a medicina personalizada e aumentar a representatividade genética no país.
Nesta quarta-feira, o projeto “COP30 Amazônia” promove um seminário sobre transição energética e mercado de carbono, com transmissão ao vivo pelos canais do GLOBO. O evento conta com especialistas do setor e visa preparar o Brasil para a COP30 em Belém.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racista contra seu filho com deficiência em colégio no Rio de Janeiro. A escola suspendeu o agressor, mas o caso continua em discussão.
A farmacêutica Renata R. M. Zuvela Pera lançou "Frontiers of Healing", que discute a acessibilidade a tratamentos médicos e propõe uma abordagem multidisciplinar para combater desigualdades no acesso a medicamentos.
O presidente Lula anunciou a liberação de R$ 1,4 bilhão para acelerar a construção da Transnordestina, prevendo a geração de 5 mil empregos e um impacto de R$ 7 bilhões no PIB regional. A ferrovia, com 1.209 km, ligará o Piauí ao Porto de Pecém, promovendo a integração logística em seis estados nordestinos.