A rede Mater Dei implementou uma fila virtual que reduz em até 60% o tempo de espera em pronto-socorros, facilitando o atendimento médico com soluções de inteligência artificial. A inovação, que já beneficia pacientes em Belo Horizonte e Salvador, melhora a experiência do usuário e otimiza o trabalho dos profissionais de saúde.
A rede Mater Dei, presente em Belo Horizonte e Salvador, lançou uma fila virtual que promete reduzir em até sessenta por cento o tempo de espera em pronto-socorros. A arquiteta Lorena Aguiar, que utilizou a ferramenta, relatou que conseguiu aguardar em casa até o horário da consulta do filho, o que proporcionou mais conforto e comodidade. A solução foi implementada em janeiro deste ano e visa melhorar a experiência do paciente, um dos principais focos da diretora de inovação e experiência do paciente da rede, Lara Salvador.
A equipe da Mater Dei analisou a jornada do paciente e identificou que a demora no atendimento era uma das maiores queixas. Inspirados por práticas do setor de restaurantes, desenvolveram a fila virtual em parceria com a consultoria A3Data. O CEO da A3Data, Rodrigo Pereira, explicou que o modelo considera fatores como localização, sazonalidade e tipo de especialidade, otimizando o atendimento.
Nos últimos cinco anos, surgiram setenta startups de inteligência artificial (IA) na saúde na América Latina, com o Brasil liderando com sessenta e quatro vírgula oito por cento dessas iniciativas. O avanço das tecnologias de deep learning e processamento de linguagem natural, aliado à digitalização dos processos médicos, tem impulsionado esse crescimento. Contudo, a digitalização também aumenta a exposição de dados pessoais, exigindo cuidados com a privacidade, conforme alerta Gustavo Zaniboni, fundador da Redcore.
O armazenamento de dados dos pacientes na nuvem, utilizando a tecnologia Amazon Web Services (AWS), levanta questões sobre segurança e soberania dos dados. A Cloud Act, lei dos Estados Unidos, permite que autoridades americanas solicitem dados armazenados fora do país, o que preocupa especialistas. O governo brasileiro, por sua vez, busca garantir que as informações dos cidadãos permaneçam sob jurisdição nacional, investindo em uma nuvem soberana.
A IA também tem facilitado o trabalho dos médicos. A ginecologista Raquel Silviano agora utiliza o aplicativo Nuvie, que permite emitir prontuários e prescrições com assinatura digital através de comando de voz. O aplicativo já é utilizado por mais de três mil e trezentos médicos e tem gerado dezenas de milhares de documentos, melhorando a eficiência do atendimento. Outra inovação, o 224Scan, realiza pré-laudos de exames de raio-x em apenas sessenta segundos, acelerando o diagnóstico e aumentando as chances de tratamento eficaz.
Embora o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheça os avanços trazidos pela automatização, enfatiza a importância da supervisão médica constante. O CFM alerta que a responsabilidade pelo conteúdo gerado pelas ferramentas de IA é do médico, que deve garantir a precisão dos diagnósticos. Iniciativas como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a experiência de atendimento e a qualidade dos serviços de saúde.
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses celebrou seus 44 anos com uma festa das comunidades locais e um fenômeno inusitado: uma esfera incandescente no céu, possivelmente lixo espacial do satélite Starlink 32563. O evento atraiu a curiosidade da população, que se mobilizou para encontrar vestígios do satélite, enquanto especialistas confirmaram a reentrada de detritos na atmosfera.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara lançará a campanha "Xô Capacitismo" na próxima terça-feira, com apoio de Xuxa Meneghel, para combater preconceitos e discriminação.
O Intercolegial, evento de esporte estudantil no Rio de Janeiro, completou 43 anos promovendo inclusão e revelando talentos olímpicos, com mais de 220 mil participantes. A competição oferece bolsas de estudo e integra gerações.
O governo brasileiro destinará R$ 2,4 bilhões para adquirir mais de 10 mil equipamentos de saúde, priorizando produtos nacionais e buscando aumentar a produção local de 45% para 50% até 2026. A iniciativa, parte do PAC-Saúde, visa fortalecer a indústria nacional e garantir a segurança na saúde pública.
O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR) revela que sessenta por cento dos municípios brasileiros estagnaram ou retrocederam em dez anos, com apenas três por cento superando 60 pontos. O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) destaca que as desigualdades regionais persistem, com a Amazônia Legal apresentando as piores pontuações. A renda da população é um fator crítico para o desenvolvimento sustentável.
Com o retorno de Donald Trump em 2025, políticas de diversidade enfrentam resistência, especialmente contra pessoas trans. No Brasil, empresas ainda veem a inclusão como uma estratégia valiosa e lucrativa.