A Justiça Federal do Acre suspendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringia o acesso de crianças e adolescentes trans a tratamentos hormonais e cirurgias. O Ministério Público Federal (MPF) considerou a norma um retrocesso social e jurídico. O CFM planeja recorrer da decisão, que está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Justiça Federal do Acre acatou um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e suspendeu a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que limitava o acesso de crianças e adolescentes trans à terapia hormonal e a cirurgias no Brasil. O CFM, que ainda não foi notificado sobre a decisão, expressou estranheza, uma vez que o tema já está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e anunciou que irá recorrer da decisão.
A resolução, publicada em abril, alterou critérios de atendimento a pessoas trans, elevando a idade mínima para hormonioterapia de dezesseis para dezoito anos e proibindo o bloqueio puberal, uma prática reversível que impede o desenvolvimento de características físicas do sexo de nascimento. A norma anterior permitia essa prática em caráter experimental, mas a nova resolução a proíbe até mesmo em estudos.
Além disso, a nova norma aumentou a idade mínima para procedimentos cirúrgicos com potencial efeito esterilizador de dezoito para vinte e um anos. Esses procedimentos incluem a neovulvovaginoplastia e a histerectomia, que são essenciais para a transição de gênero. Após a publicação, grupos de defesa da população trans protocolaram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF, buscando a restauração da norma anterior.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, classificou a nova resolução como um “retrocesso social e jurídico”, afirmando que ela desconsidera evidências científicas e agrava a vulnerabilidade da população trans. O juiz Jair Araújo Facundes, ao suspender a norma, destacou a falta de participação de diversas especialidades médicas na elaboração do texto e apontou incoerências nas evidências utilizadas pelo CFM.
O CFM defende que a norma representa um marco técnico e ético, alinhando-se a diretrizes de países com desenvolvimento científico avançado. No entanto, críticas surgiram de entidades médicas que pedem a volta da norma anterior, argumentando que as evidências científicas apoiam a continuidade do tratamento para jovens trans. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) também afirmaram que as restrições ignoram padrões científicos e éticos.
Em um contexto onde a saúde e os direitos da população trans estão em debate, é fundamental que a sociedade civil se mobilize em apoio a iniciativas que promovam o bem-estar e a dignidade dessas pessoas. A união em torno de projetos que garantam acesso a cuidados adequados pode fazer a diferença na vida de muitos jovens que enfrentam desafios significativos em sua jornada de afirmação de gênero.

Parte do Parque do Bixiga, em São Paulo, será usada como canteiro de obras para a Linha 19-Celeste do Metrô por três anos, com a área devolvida após a conclusão. A Prefeitura e o Metrô definem as condições da ocupação.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou o segundo ciclo do Indicador de Capacidade Municipal (ICM), que avalia a gestão de riscos e desastres nos municípios brasileiros. A iniciativa visa fortalecer políticas públicas e alocar recursos de forma estratégica, promovendo uma cultura de prevenção e proteção civil.

Com o Dia dos Namorados se aproximando, dados alarmantes revelam que 37,5% das mulheres brasileiras sofreram agressões de parceiros, com um aumento de 358% na violência digital em 2023. Especialistas alertam para a necessidade de educação e prevenção.

Estudo revela que o castigo físico em crianças está ligado a sérias consequências, como problemas de saúde e desempenho acadêmico prejudicado. A ONU já pediu sua proibição, com 65 países adotando restrições.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Waldez Góes ativaram o Defesa Civil Alerta em quatro cidades do Rio Grande do Norte, com previsão de operação em toda a região Nordeste a partir de 18 de junho. O sistema, que já foi testado em 11 municípios, enviará mensagens emergenciais via celular, garantindo alertas mesmo em modo silencioso.

Secec-DF abre inscrições para o Programa de Incentivo Fiscal à Cultura em 2025. O limite orçamentário é de R$ 14,25 milhões, com prazos definidos para projetos culturais.