O Ministério da Saúde revisa a Portaria GM/MS nº 4.641, reunindo especialistas para aprimorar a Rede CIEVS, visando fortalecer a vigilância em saúde pública e a resposta a emergências. A proposta busca integrar ações em diferentes níveis de governo.

O Ministério da Saúde está promovendo a revisão da Portaria GM/MS nº 4.641, que estabeleceu a Rede Nacional de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Rede CIEVS) em 2022. Para discutir melhorias na vigilância e resposta a emergências em saúde pública, a pasta reuniu, em Brasília, coordenadores e técnicos do CIEVS de todas as regiões do Brasil nos dias 12, 13 e 14 de agosto.
Na abertura do evento, o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Edenilo Baltazar, enfatizou a importância do diálogo com os profissionais que atuam na linha de frente. Ele afirmou: “Precisamos conversar diretamente com quem atua na linha de frente. Essas pessoas têm percepções e detalhes que muitas vezes desconhecemos. Por isso, é essencial construir as decisões de forma coletiva.”
O coordenador-geral do CIEVS, Daniel Coradi, destacou o papel estratégico da Rede CIEVS na vigilância baseada em eventos e na detecção precoce de ameaças à saúde pública. Ele afirmou que “a revisão da portaria é essencial para definir papéis com mais clareza e atender às especificidades de estados e municípios”, ressaltando que o encontro resultará em uma proposta aprimorada a ser submetida às instâncias de pactuação.
A coordenadora da Rede CIEVS, Rebeca Martins, lembrou que o processo de revisão é fruto de um trabalho contínuo desde a publicação da portaria anterior. “Nada do que foi construído até aqui se perde. Estamos agregando as contribuições de grupos técnicos, pontos focais regionais e experiências locais para atualizar a normativa e aprimorar a articulação técnica da Rede”, explicou.
Entre os principais temas discutidos, estiveram o fortalecimento da vigilância baseada em eventos, a valorização do papel dos CIEVS na identificação precoce de ameaças e a consideração de tipologias diferenciadas, como unidades situadas em áreas de fronteira e regiões remotas. O encontro também promoveu a integração entre os níveis federal, estadual e municipal, alinhando ações de preparação, vigilância e resposta às emergências.
Instituído em 2005, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) é um serviço de inteligência epidemiológica que atua na detecção e resposta a eventos que possam constituir emergências em saúde pública. Com uma estrutura composta por 190 unidades, a Rede CIEVS é fundamental para fortalecer a inteligência epidemiológica do país. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se prepararem melhor para emergências em saúde pública.

O iFood anunciou um investimento de R$ 10 milhões em projetos sociais de entregadores, ampliando o programa iFood Chega Junto. A iniciativa visa saúde, segurança e educação, em resposta à concorrência crescente.

Ronald Garan, ex-astronauta da NASA, revela como o overview effect transformou sua visão sobre a interconexão da Terra, defendendo um equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente por meio da organização "Fragile Oasis".

A nova exposição no Museu Inhotim celebra uma década do pavilhão de Claudia Andujar, apresentando obras de 21 artistas indígenas, como Paulo Desana, que unem arte e ativismo. A mostra, que começou em 26 de abril, destaca a luta dos povos originários e a importância de Andujar na causa yanomami. As obras, que vão além da estética, são ferramentas de protesto e refletem a vida indígena, ampliando o diálogo entre gerações e estilos artísticos.

A prefeitura anunciou um investimento de R$ 10 milhões para revitalizar praças e ruas, além de um programa de capacitação para jovens em vulnerabilidade, visando melhorar a infraestrutura da cidade.

O governo federal, liderado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, planeja parcerias com o setor privado para eliminar filas no Sistema Único de Saúde, priorizando o tratamento de câncer. A regulamentação deve ser concluída até o fim do ano.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) suspendeu uma lei de Belo Horizonte que permitia a proibição do uso de banheiros por pessoas trans em instituições religiosas, considerando-a discriminatória. A decisão, acatada por unanimidade, foi motivada por um pedido do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero (Cellos), que argumentou que a norma violava a dignidade humana e fomentava a intolerância. A eficácia da lei está suspensa até o julgamento final do caso, em um contexto de crescente restrição aos direitos de pessoas trans no Brasil.