Moradores de São Paulo observam grupos de dependentes químicos na praça Marechal Deodoro, mesmo após a redução na rua dos Protestantes. Prefeito e SSP destacam ações, mas a situação permanece crítica.
Moradores do centro de São Paulo observaram, na noite de terça-feira, treze de maio, a presença de grupos de dependentes químicos na praça Marechal Deodoro. Essa movimentação ocorreu no mesmo dia em que a rua dos Protestantes, anteriormente conhecida como um dos principais pontos de consumo de drogas, amanheceu sem atividades relacionadas ao tráfico. Por volta das 22h, relatos indicaram que dependentes tentaram se instalar na praça, mas viaturas da Polícia Militar monitoraram a situação para evitar um aumento no fluxo de usuários.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) expressou surpresa com a diminuição de usuários na rua dos Protestantes, onde, em dois mil e dezesseis, havia cerca de quatro mil dependentes. Ele destacou que as ações de assistência social e saúde, iniciadas em dois mil e vinte e um e intensificadas em dois mil e vinte e dois, contribuíram para essa redução. No entanto, Nunes alertou que a situação não está resolvida e que a ilusão de que todos os problemas foram sanados deve ser evitada.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também comentou sobre as ações que levaram à diminuição da cracolândia. O secretário Guilherme Derrite afirmou que o combate ao tráfico de drogas, a prisão de lideranças criminosas e o fechamento de estabelecimentos utilizados para lavagem de dinheiro foram fundamentais. Ele ressaltou que essas medidas, junto ao reforço no policiamento, ajudaram a separar os dependentes químicos dos criminosos.
Apesar das ações do governo, o padre Júlio Lancellotti, que realiza trabalho social com moradores de rua, criticou a situação atual. Ele afirmou que os dependentes não desapareceram ou foram todos encaminhados para clínicas, mas estão espalhados pela cidade, enfrentando medo e maus-tratos. Essa realidade evidencia a necessidade de um olhar mais atento e humano para a questão da dependência química e suas consequências sociais.
A situação da cracolândia em São Paulo continua a ser um desafio, com dependentes químicos se deslocando para outras áreas da cidade. A movimentação na praça Marechal Deodoro é um indicativo de que, embora haja avanços, a luta contra a dependência química e o tráfico de drogas ainda requer esforços contínuos e integrados entre as autoridades e a sociedade civil.
Nessa conjuntura, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que promovam a recuperação e a reintegração social dos dependentes químicos. Projetos que visem oferecer suporte e acolhimento a essas pessoas podem fazer uma diferença significativa em suas vidas, ajudando a construir um futuro mais digno e esperançoso.
Seis jovens foram empossados como conselheiros do Conjuve-DF, marcando a primeira eleição com voto da sociedade civil. Eles atuarão na proposição de políticas públicas por dois anos, promovendo diálogo entre juventude e governo.
O Senado aprovou a MP 1291/2025, que permite leilões de petróleo do pré-sal, com arrecadação estimada em até R$ 20 bilhões, ampliando o uso do Fundo Social para infraestrutura e habitação. A proposta, que já passou pela Câmara, precisa ser sancionada até o dia três para não perder validade. A medida visa financiar projetos sociais, com 30% dos recursos destinados ao Nordeste. Críticos apontam que o governo pode estar vendendo ativos futuros para resolver problemas atuais.
Elisa, uma menina de Limeira, superou um câncer e foi recebida com festa na escola. A comunidade escolar celebrou sua vitória com sorrisos e abraços, marcando um novo começo em sua vida.
Ana Aurora Borges, filha do fotojornalista Antonio Gaudério, luta para preservar o legado do pai após um acidente que resultou em perda de memória e sequelas. Ela revisita seu acervo e compartilha sua importância.
O Congresso Nacional derrubou vetos do presidente Lula sobre a lei de energia eólica offshore, prevendo um impacto de R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, evidenciando falhas no planejamento energético do Brasil.
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